Poder aceitar-se é um pré-requisito básico para amar alguém. Ou seja, a relação amorosa começa inicialmente de forma individual e depois vai se completando a dois. É muito importante que a pessoa se valorize e goste de si mesma. De nada adiante sentir um grande amor por alguém, se nos acharmos não merecedores desse sentimento.
Uma auto-estima forte, implica em mostrar ao outro que temos valores e desejos e que gostaríamos de sermos respeitados e valorizados por aquilo que sentimos, pensamos e, principalmente, por aquilo que somos. Isto serve para ambos.
Se não me valorizo abro portas para ser rejeitado, menosprezado. Pessoas que constantemente abrem mão de seus projetos em função de alguém delegam todo seu brilho para o outro.
Amores precisam de espaço para respirar. Forneceram-se espaço, damos a possibilidade de criação. Quanto mais eu restrinjo quem amo, mais escravo ele se torna, mais autoritário me transformo e mais inseguro fico.
Nas relações afetivas ambos precisam ter luz própria. Quanto mais brilhamos, mais podemos iluminar os que escolheram trilhar o caminho ao nosso lado. Ganhamos quando observamos que o nosso crescimento estimula o crescimento do outro. Isto provoca um sentimento interno de gratificação, de como é bom estimular quem amamos.
Muitas vezes precisamos abrir mão do nosso individualismo e desejos para que a relação cresça. É preciso que fique bem claro que para existir amor saudável é necessário que haja envolvimento. De nada adianta existir inteira liberdade se não houver o comprometimento necessário para crescer, como pessoa e no relacionamento.
Amar é se relacionar profundamente com o companheiro, fazer trocas, estar inteiro na relação. É preciso cuidado para não cairmos no lado oposto, o lado do amor livre com trocas superficiais.
Como diz o psiquiatra José Ângelo Gaiarsa: "Quem não se envolve não se desenvolve".
Ele foi extremamente feliz com essa colocação, pois é preciso envolvimento sim, para crescer e amar. Adolescentes fazem isso, pois ainda não são maduros o suficiente para assumirem compromissos responsáveis. Pessoas maduras precisam se envolver e deixar envolver-se pelo outro.
Muitas vezes relações ditas "livres", é apenas fachada para que não haja um envolvimento maior. Precisamos ser verdadeiros e autênticos com nós mesmos. De nada adianta levantarmos uma bandeira de liberdade se não nos comprometemos, ou se não permitirmos que nosso companheiro, também compartilhe desses mesmos valores. Coerência antes de tudo, o que desejamos para nós, também deveu desejar para pessoa que amamos.
O relacionamento amoroso cresce com a troca e se fortalece quando permitimos que o outro seja ele mesmo. Os relacionamentos amorosos devem ter como base a liberdade individual de cada um. Pessoas livres têm potencialidades maiores para experimentar relações mais conscientes, gratificantes e duradouras.
Quando as pessoas entendem que relacionar-se amorosamente com alguém não significa fechar-se para o mundo, elas transformam suas maneiras de amar e viver. Saber respeitar, entender e aceitar o espaço individual do parceiro (a) é de vital importância em qualquer relação.
Nos relacionamentos muito fechados, onde não existe espaço para que cada pessoa possa realizar seus projetos, seus sonhos e desejos pessoais, a falta de individualidade, acaba trazendo muita frustração para ambos. Em uma relação responsável se subentende que o companheiro (a) é uma pessoa livre, que tem direito e vontades próprias.
É importante que a pessoa se sinta aceita e amada para que consiga expressar seus sentimentos e desejos. Liberdade e amor devem andar sempre juntos, pois se nutrem mutuamente. Quando alguém dá amor, mas não oferece liberdade, faz com que esse amor, aos poucos, vá perdendo sua capacidade de pulsar. Sentimentos de apego e insegurança limitam a capacidade de amar, fazendo com que o casal se torne escravo de seus próprios medos.
A pessoa que não tem espaço suficiente para realizar as coisas que gosta, também não oferece ao companheiro (a), oportunidades para crescer e ser livre. O resultado final de uma relação como esta, é uma grande decepção que se acumula durante os anos de convívio. Exemplos não faltam.
Existem casos de mulheres que tiveram que abandonar suas carreiras profissionais em prol de seus casamentos, simplesmente por medo de serem rejeitadas pelo marido. Também há homens que deixaram seus amigos ou hobbies porque suas esposas não aceitavam tal conduta. O que se vê, são homens e mulheres deixando de serem eles mesmos para agradar o outro.
Esses casais se limitam, se podam e aniquilam suas próprias identidades. Indivíduos que vivem relacionamentos baseados em apego e dependência, não conseguem ultrapassar as fronteiras do medo, da carência afetiva e da submissão.
É preciso coragem e muito amor para estimular o parceiro na realização de seus sonhos, o que resultará em relações duradouras e prazerosas para ambos. Muitas mulheres, ainda hoje, aguardam pacientemente a chegada de seu príncipe encantado, um homem que tenha ideais elevados e puros.
O príncipe, em sua fantasia, vem montado em um cavalo branco exalando amor incondicional, romantismo, e compreensão. Vem desprovido de falhas e defeitos, alias desprovido até de qualquer característica humana. Ele vem de outro mundo, um lugar onde surgem as fantasias inconscientes, onde tudo são perfeição pura e apenas o bem prospera.
A mulher ao achar que, encontrando a sua cara metade, sua alma gêmea, estará com seus problemas afetivos resolvidos, dá os primeiros passos para se frustar. Pois relação alguma vai resolver os seus problemas, pelo contrario, pode sim, apresentar novos obstáculos no intuito de fazer com que o casal cresça e amadureça.
Outro ponto crucial é crer que a relação é tão boa que jamais terminará. Mais uma vez prepara-se o caminho para desilusão. Pois o casamento eterno, com os encontros de almas gêmeas está mais para conto de fadas do que realidade. Casais que conseguem permanecer juntos uma vida inteira, sem que um tenha cerceado a liberdade individual do outro, podem se considerar afortunados.
É preciso aprender a ver os seus parceiros com os olhos da verdade, sem vendas, sem óculos cor de rosa, sem fantasias ou ilusões. E poder entender que o parceiro que está a sua frente é um ser humano comum, com falhas e defeitos. As mulheres mais propensas a sofrer nas relações afetivas são aquelas que acham que encontraram seus príncipes encantados, que seus problemas se resolverão e que a relação durará a vida inteira. Muitas vezes, com o tempo, esse mesmo príncipe se transforma em sapo, e tudo aquilo que sonhou vai por água abaixo. Vem junto desilusão e um sentimento de grande frustração.
É uma grande ilusão viver em constante busca da outra cara metade. Pois quando se pensa que é necessária outra pessoa para se tornar inteiro, passa-se a idéia de ser apenas uma metade, algo incompleto que precisa ser preenchido. Somos inteiros como pessoas e não dependemos do outro para que possamos encontrar a verdadeira felicidade.
Se projetarmos tudo aquilo que desejamos no outro e se achamos que somente ele nos fornecerá o céu, ficamos escravos e dependentes dessa situação. O outro vem para somar e acrescentar. Não devemos projetar a nossa esperança de sermos feliz em ninguém, pois ao achar que um salvador virá , lavamos as mãos da responsabilidade de conduzir o nosso próprio destino.
Os relacionamentos amorosos devem ter como base a liberdade individual de cada um. Pessoas livres têm potencialidades maiores para experimentar relações mais conscientes, gratificantes e duradouras. Quando as pessoas entendem que relacionar-se amorosamente com alguém não significa fechar-se para o mundo, elas transformam suas maneiras de amar e viver. Saber respeitar, entender e aceitar o espaço individual do parceiro (a) é de vital importância em qualquer relação.
Nos relacionamentos muito fechados, onde não existe espaço para que cada pessoa possa realizar seus projetos, seus sonhos e desejos pessoais, a falta de individualidade, acaba trazendo muita frustração para ambos. Em uma relação responsável se subentende que o companheiro (a) é uma pessoa livre, que tem direito e vontades próprias.
É importante que a pessoa se sinta aceita e amada para que consiga expressar seus sentimentos e desejos. Liberdade e amor devem andar sempre juntos, pois se nutrem mutuamente. Quando alguém dá amor, mas não oferece liberdade, faz com que esse amor, aos poucos, vá perdendo sua capacidade de pulsar.
Sentimentos de apego e insegurança limitam a capacidade de amar, fazendo com que o casal se torne escravo de seus próprios medos. A pessoa que não tem espaço suficiente para realizar as coisas que gosta, também não oferece ao companheiro (a), oportunidades para crescer e ser livre. O resultado final de uma relação como esta, é uma grande decepção que se acumula durante os anos de convívio.
Exemplos não faltam. Existem casos de mulheres que tiveram que abandonar suas carreiras profissionais em prol de seus casamentos, simplesmente por medo de serem rejeitadas pelo marido. Também há homens que deixaram seus amigos ou hobbies porque suas esposas não aceitavam tal conduta.
O que se vê, são homens e mulheres deixando de serem eles mesmos para agradar o outro. Esses casais se limitam, se podam e aniquilam suas próprias identidades. Indivíduos que vivem relacionamentos baseados em apego e dependência, não conseguem ultrapassar as fronteiras do medo, da carência afetiva e da submissão.
É preciso coragem e muito amor para estimular o parceiro na realização de seus sonhos, o que resultará em relações duradouras e prazerosas para ambos.
Quem não conhece a expressão de que não devemos ir ao supermercado fazer compras quando estamos com fome, pois assim compraremos muito mais de que realmente necessitamos?
Com o amor acontece algo similar. Quando nos sentimos carentes é comum embarcarmos em relacionamentos confusos, pois buscaremos no outro o amor que não conseguimos armazenar em nós mesmos. Algumas mulheres ao se sentirem carentes, doam intensamente seu amor ao companheiro, oferecendo toda espécie de carinho, afeto, agrado, abrindo mão de sua própria vida em função do outro.
O companheiro vem em primeiro lugar, muitas vezes acabam abrindo mão de seus amigos, trabalho, família, filhos, simplesmente para satisfazê-lo. Mulheres carentes fazem de tudo em prol do companheiro, vendem sua própria alma, ou melhor, seu coração, se for preciso. Esquece-se que é tão merecedor de amor quanto eles.
Como os homens se comportam frente às mulheres carentes? No início alguns podem até gostar, já que recebem tudo de suas amadas, carinho, amor e dedicação total. Com o tempo acabam se cansando desta situação, perdem interesse por suas companheiras, desqualificando-as e desmerecendo-as. Essas mulheres, possuem uma lógica distorcida do amor, pensam que quanto mais se doarem ao seu amado, mais ele as amará.
Quando a mulher se esquece de si, ela abre portas para ser rejeitada, para ser menosprezada e para não ser valorizada pelo companheiro. As mulheres carentes, muitas vezes não conseguem se satisfazer com o que recebem. Sugam a energia dos que estão a sua volta exigindo atenção constate, querendo agradar, querendo ser uma boa dona de casa, esposa e amante. Por medo de serem abandonadas, fazem de tudo para ter seu companheiro por perto, como afirma o ditado: ruim com ele pior sem ele. A baixa auto-estima sempre vem acompanhada nesses casos, pois não gostando de si, atraem pessoas que também não a valorizam.
Quando a mulher é independente, inteira e autônoma ela é mais seletiva em suas escolhas afetivas, tem a capacidade de optar por relacionamentos que irão lhe oferecer trocas mais maduras e criativas. Escolhem companheiros mais maduros psicologicamente, dispostos a dar e receber e a manter um relacionamento onde os dois ganhem. Voltando ao exemplo do início: quando se está com muita fome até o pão de ontem se aceita. Com carência é igual, pois qualquer coisa é melhor do que nada.
Como não cair nessas armadilhas então? Primeiramente a mulher deve priorizar sua vida, saber dar a devida importância a seus valores, idéias e crenças pessoais. Deve estimular o contato com suas amizades, estar aberta a novas amizades ou experiências de vida, dedicar-se a um trabalho produtivo que goste e no qual se sinta realizada, ter vários prazeres em sua vida e principalmente não limitar o seu existir, o seu propósito de viver em função de uma relação.
Várias dúvidas nos chegam querendo entender como os homens sentem e porque tem tanta dificuldade em expressar suas emoções. Muitos homens ainda acreditam que expressar sentimentos, demostrar um gesto de fraqueza. Desde pequeno foi ensinado que não era muito masculino externalizar suas emoções, já que esta característica sempre foi associada como sendo feminina.
A educação repressora que os homens receberam dos pais, família e sociedade contribuem em muito para serem menos sensíveis. Normalmente a educação é mais severa nos meninos do que nas meninas sendo que estes, com freqüência, recebem mais castigos físicos do que as meninas. Por terem dificuldades em expressar suas emoções e, principalmente, por terem receio delas, acabam abafando seus sentimentos. E quando se sente pouco as coisas do coração, é inevitável que as sensações prazerosas do corpo, também fiquem prejudicadas.
Todas as sensações corporais, envolvendo prazer ou dor, estão intimamente ligadas ao corpo. Na superfície da pele guardamos aquelas sensações físicas e emocionais que um dia vivenciamos no passado. Se por exemplo, o menino quando pequeno apanhou muito nas costas, quando chegar à fase adulta, guardará sensações ruins e desagradáveis nessa região. Fica registrado em sua memória muscular, em suas células, os contínuos traumas que sofreu.
Quando ficar adulto, ao ser tocado nessa mesma região não terá boas sensações. Mais tarde essas zonas se tornam insensíveis, dando menos prazer ao serem acariciadas. Se quando pequeno o menino recebeu carinho, acontece o contrario, é provável que no futuro, sinta que o toque nesse mesmo lugar lhe proporcione prazer.
Em geral os homens também tem dificuldade em receber afetos da mulher. Analisando desde a infância, freqüentemente, os meninos recebiam mais carinho das figuras femininas (mães e avós), do que das masculinas. Na medida em que ele cresce, os carinhos oriundos da parte masculina vão gradualmente cessando.
Então se cria uma idéia dissociada na cabeça da criança, pois de algumas pessoas pode receber carinho e de outras não. Estes mesmos afetos que recebem de suas esposas, se acontecerem em público, costumam deixar muitos homens embaraçados.
Pois receber carinho, implica em uma atitude de estar aberto, receptivo e disponível. Alguns homens possuem a idéia de que precisam estar sempre no controle da situação, logo nunca relaxam, muito menos abrem seus corações. As mulheres normalmente ficam magoadas com essas atitudes, sentindo-se com freqüência rejeitada.
Quem sabe, com o passar do tempo, os homens possam aprender com as mulheres e com as crianças o sentido supremo do sentir. E que esses mesmos homens possam ajudar na formação de uma nova mentalidade masculina em relação a seus futuros filhos, tornando-os mais sensíveis, criativos e abertos ao amor.