Anticoncepcional pode dar Depressão?
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Anticoncepcional pode dar Depressão?

Anticoncepcional pode dar depressão ou melhorar o seu humor? Descubra a verdade neste artigo surpreendente e revelador.

Anticoncepcional pode dar Depressão?

Anticoncepcional pode dar Depressão? Saiba tudo sobre essa polêmica

Conheça os efeitos dos contraceptivos hormonais na sua saúde mental e como escolher o melhor método para você

Você já se sentiu triste, ansiosa ou irritada depois de começar a usar um anticoncepcional hormonal? Você já se perguntou se isso tem alguma relação com o método que você escolheu? Você já ouviu falar que anticoncepcional pode dar depressão?

Essas são algumas das dúvidas que muitas mulheres têm sobre os efeitos dos anticoncepcionais hormonais na sua saúde mental. Afinal, esses métodos são muito usados para prevenir a gravidez, mas também podem interferir nos seus hormônios, que estão ligados ao seu humor, ao seu bem-estar e à sua qualidade de vida.

Neste artigo, nós vamos esclarecer tudo o que você precisa saber sobre essa polêmica. Vamos explicar como os anticoncepcionais hormonais funcionam, quais são os tipos e as diferenças entre eles, o que a ciência diz sobre a relação entre anticoncepcional e depressão, quais são os sintomas de depressão relacionados a anticoncepcionais, como escolher o melhor método para você e como cuidar da sua saúde mental.

Nosso objetivo é informar e orientar você sobre esse assunto, mas não substituir a consulta com o seu médico, que é o profissional mais indicado para avaliar o seu caso e prescrever o tratamento mais adequado para você.

Efeitos Colaterais de Anticoncepcionais: o que você precisa saber

Saiba quais são os efeitos colaterais mais comuns dos contraceptivos hormonais e como eles podem afetar a sua saúde física e mental

Os anticoncepcionais são métodos que previnem a gravidez, impedindo a ovulação, a fecundação ou a implantação do óvulo. Existem vários tipos de anticoncepcionais, mas os mais usados são os hormonais, que contêm hormônios sintéticos, como o estrogênio e a progesterona, que atuam no sistema reprodutor feminino.

Os anticoncepcionais hormonais podem ser orais, como a pílula, transdérmicos, como o adesivo, intravaginais, como o anel, subcutâneos, como o implante, ou injetáveis, como a injeção. Cada um desses métodos tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha deve ser feita de acordo com as características, as necessidades e as preferências de cada mulher.

No entanto, os anticoncepcionais hormonais também podem causar efeitos colaterais, que são reações indesejadas ou adversas que podem ocorrer em algumas mulheres que usam esses métodos. Esses efeitos colaterais podem variar de intensidade, de frequência e de duração, dependendo do tipo, da dose, da sensibilidade e dos fatores hormonais de cada mulher.

Nesta seção, vamos explicar quais são os efeitos colaterais mais comuns dos anticoncepcionais hormonais, e como eles podem afetar a sua saúde física e mental. Vamos abordar de forma específica a questão da depressão, que é um dos efeitos colaterais mais polêmicos e preocupantes relacionados aos anticoncepcionais.

Visão geral dos efeitos colaterais dos anticoncepcionais hormonais

Os efeitos colaterais dos anticoncepcionais hormonais podem ser divididos em duas categorias: os efeitos colaterais comuns e os efeitos colaterais graves.

Os efeitos colaterais comuns são aqueles que podem ocorrer com mais frequência e que geralmente não representam um risco sério para a saúde da mulher. Eles costumam ser transitórios, ou seja, que tendem a desaparecer com o tempo, à medida que o organismo se adapta aos hormônios sintéticos. No entanto, eles podem causar desconforto, incômodo ou redução da qualidade de vida da mulher, e devem ser acompanhados pelo médico.

Alguns dos efeitos colaterais comuns dos anticoncepcionais hormonais são:

  • Alterações no ciclo menstrual, como irregularidade, ausência, redução ou aumento do fluxo, sangramento de escape, cólicas, tensão pré-menstrual, entre outros.
  • Alterações na libido, como diminuição ou aumento do desejo sexual, dificuldade de lubrificação, dor na relação, entre outros.
  • Alterações no humor, como irritabilidade, ansiedade, tristeza, instabilidade emocional, entre outros.
  • Alterações no peso, como ganho ou perda de peso, retenção de líquidos, inchaço, entre outros.
  • Alterações na pele, como acne, oleosidade, manchas, secura, entre outros.
  • Alterações nos cabelos, como queda, ressecamento, oleosidade, entre outros.
  • Alterações nas mamas, como aumento, diminuição, sensibilidade, nódulos, entre outros.
  • Alterações no apetite, como aumento, diminuição, compulsão, entre outros.
  • Alterações no sono, como insônia, sonolência, pesadelos, entre outros.
  • Alterações na digestão, como náuseas, vômitos, diarreia, constipação, gases, entre outros.
  • Alterações na visão, como secura, irritação, vermelhidão, sensibilidade à luz, entre outros.
  • Alterações na imunidade, como infecções, alergias, inflamações, entre outros.

Esses são alguns dos efeitos colaterais comuns dos anticoncepcionais hormonais, mas existem outros que podem ocorrer em algumas mulheres. É importante ressaltar que nem todas as mulheres que usam anticoncepcionais hormonais vão apresentar esses efeitos colaterais, e que eles podem variar de intensidade, de frequência e de duração, dependendo de cada caso.

Os efeitos colaterais graves são aqueles que podem ocorrer com menos frequência, mas que representam um risco sério para a saúde da mulher. Eles podem ser fatais, se não forem diagnosticados e tratados a tempo. Eles podem estar relacionados a fatores de risco, como idade, tabagismo, obesidade, histórico familiar, entre outros, que devem ser avaliados pelo médico antes de iniciar o uso de anticoncepcionais hormonais.

Alguns dos efeitos colaterais graves dos anticoncepcionais hormonais são:

  • Trombose, que é a formação de coágulos sanguíneos nas veias ou nas artérias, que podem obstruir o fluxo de sangue e causar complicações como infarto, derrame, embolia pulmonar, entre outras.
  • Hipertensão, que é o aumento da pressão arterial, que pode causar complicações como insuficiência cardíaca, renal, cerebral, entre outras.
  • Câncer, que é o crescimento anormal e descontrolado de células, que podem invadir e destruir tecidos e órgãos, causando complicações como metástases, morte, entre outras. Alguns tipos de câncer que podem estar relacionados aos anticoncepcionais hormonais são o de mama, o de colo de útero, o de fígado, o de ovário, entre outros.
  • Hepatite, que é a inflamação do fígado, que pode causar complicações como cirrose, insuficiência hepática, câncer, entre outras.
  • Diabetes, que é a alteração do metabolismo da glicose, que pode causar complicações como cegueira, amputação, insuficiência renal, entre outras.

Esses são alguns dos efeitos colaterais graves dos anticoncepcionais hormonais, mas existem outros que podem ocorrer em algumas mulheres. É importante ressaltar que esses efeitos colaterais são raros, e que podem ser prevenidos ou tratados com o acompanhamento médico adequado.

Abordagem específica sobre depressão

Um dos efeitos colaterais mais polêmicos e preocupantes relacionados aos anticoncepcionais hormonais é a depressão, que é um transtorno mental caracterizado por um estado de humor baixo, persistente e que interfere na capacidade de funcionamento da pessoa. A depressão pode causar sintomas como tristeza, desânimo, falta de interesse, culpa, baixa autoestima, alterações no sono, no apetite, na concentração, na memória, na libido, entre outros. A depressão pode ter várias causas, como genéticas, biológicas, psicológicas, sociais, ambientais, entre outras.

A questão da depressão relacionada aos anticoncepcionais hormonais é controversa, pois existem estudos que mostram uma associação entre o uso desses métodos e o aumento do risco de depressão, e outros que não mostram essa associação, ou que mostram uma associação inversa, ou seja, uma redução do risco de depressão. Além disso, existem fatores que podem influenciar nessa relação, como o tipo, a dose, a duração, a sensibilidade e os fatores hormonais de cada mulher.

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Conexão entre Anticoncepcional e Depressão: o que a ciência diz

Descubra o que os estudos e as pesquisas existentes revelam sobre a influência dos contraceptivos hormonais na sua saúde mental

Você já se sentiu deprimida depois de começar a usar um anticoncepcional hormonal? Você já se perguntou se existe uma conexão entre anticoncepcional e depressão? Você já ouviu falar que anticoncepcional pode dar depressão?

Essas são algumas das dúvidas que muitas mulheres têm sobre os efeitos dos anticoncepcionais hormonais na sua saúde mental. Afinal, esses métodos são muito usados para prevenir a gravidez, mas também podem interferir nos seus hormônios, que estão ligados ao seu humor, ao seu bem-estar e à sua qualidade de vida.

Nesta seção, vamos explorar o que a ciência diz sobre essa questão. Vamos apresentar alguns dos estudos e das pesquisas existentes que abordam a relação entre anticoncepcional e depressão, e explicar as suas principais conclusões, limitações e implicações. Vamos também discutir os possíveis mecanismos hormonais envolvidos nessa relação, e como eles podem afetar a sua saúde mental.

Nosso objetivo é informar e orientar você sobre esse assunto, mas não substituir a consulta com o seu médico, que é o profissional mais indicado para avaliar o seu caso e prescrever o tratamento mais adequado para você.

Explorando estudos e pesquisas existentes sobre anticoncepcional e depressão

A questão da depressão relacionada aos anticoncepcionais hormonais é controversa, pois existem estudos que mostram uma associação entre o uso desses métodos e o aumento do risco de depressão, e outros que não mostram essa associação, ou que mostram uma associação inversa, ou seja, uma redução do risco de depressão. Além disso, existem fatores que podem influenciar nessa relação, como o tipo, a dose, a duração, a sensibilidade e os fatores hormonais de cada mulher.

Um dos estudos mais citados sobre essa questão é o realizado por pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, que foi publicado em 2016, na revista JAMA Psychiatry. Esse estudo analisou os dados de mais de um milhão de mulheres dinamarquesas, entre 15 e 34 anos, que usaram anticoncepcionais hormonais entre 2000 e 2013, e que foram acompanhadas por até 14 anos. O objetivo do estudo era investigar se o uso de anticoncepcionais hormonais estava associado a um maior risco de diagnóstico de depressão ou de uso de antidepressivos.

Os resultados do estudo mostraram que as mulheres que usaram anticoncepcionais hormonais tiveram um risco maior de desenvolver depressão ou de usar antidepressivos do que as mulheres que não usaram. Esse risco variou de acordo com o tipo de anticoncepcional hormonal usado, sendo maior para os que continham apenas progesterona, como o implante, a injeção e o DIU hormonal, do que para os que continham uma combinação de estrogênio e progesterona, como a pílula, o adesivo e o anel. Além disso, o risco foi maior para as mulheres mais jovens, entre 15 e 19 anos, do que para as mais velhas, entre 20 e 34 anos.

Os autores do estudo concluíram que o uso de anticoncepcionais hormonais pode estar associado a um maior risco de depressão, especialmente para as mulheres mais jovens e para as que usam métodos que contêm apenas progesterona. Eles sugeriram que os médicos e as pacientes devem estar atentos a esse possível efeito colateral, e que mais estudos são necessários para confirmar e explicar essa associação.

No entanto, o estudo também apresentou algumas limitações, que devem ser consideradas antes de tirar conclusões definitivas. Algumas dessas limitações são:

  • O estudo foi observacional, ou seja, que não estabeleceu uma relação de causa e efeito entre o uso de anticoncepcionais hormonais e a depressão, mas apenas uma associação estatística, que pode ser influenciada por outros fatores, como genéticos, ambientais, psicológicos, sociais, entre outros.
  • O estudo não levou em conta as características individuais das mulheres, como o histórico de saúde, o estilo de vida, o uso de outras medicações, o motivo da escolha do método anticoncepcional, a satisfação com o método, entre outros, que podem afetar o risco de depressão e o uso de antidepressivos.
  • O estudo não mediu diretamente os níveis hormonais das mulheres, nem os efeitos dos anticoncepcionais hormonais no cérebro, que podem estar envolvidos na regulação do humor e na suscetibilidade à depressão.
  • O estudo não avaliou a qualidade do diagnóstico de depressão, nem o uso adequado dos antidepressivos, que podem variar de acordo com os critérios clínicos, os recursos disponíveis, as preferências das pacientes, entre outros.

Essas são algumas das limitações do estudo dinamarquês, que devem ser levadas em conta ao interpretar os seus resultados. Outros estudos, com diferentes desenhos, métodos e populações, também abordaram a questão da depressão relacionada aos anticoncepcionais hormonais, e apresentaram resultados variados, que nem sempre confirmaram ou contradisseram o estudo dinamarquês.

Por exemplo, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, que foi publicado em 2018, na revista Contraception, analisou os dados de mais de 1.000 mulheres, entre 18 e 44 anos, que usaram diferentes métodos anticoncepcionais, como a pílula, o implante, o DIU hormonal, o DIU de cobre, o preservativo, entre outros, e que foram acompanhadas por 12 meses. O objetivo do estudo era investigar se o uso de anticoncepcionais hormonais estava associado a mudanças no bem-estar emocional, medido por questionários que avaliavam os sintomas de depressão, ansiedade e estresse.

Os resultados do estudo mostraram que as mulheres que usaram anticoncepcionais hormonais não tiveram mudanças significativas no bem-estar emocional, em comparação com as mulheres que usaram outros métodos ou nenhum método. Além disso, as mulheres que usaram anticoncepcionais hormonais relataram uma melhora na satisfação sexual, na autoestima e na qualidade de vida, em comparação com as mulheres que usaram outros métodos ou nenhum método.

Os autores do estudo concluíram que o uso de anticoncepcionais hormonais não estava associado a um maior risco de depressão, ansiedade ou estresse, mas sim a uma melhora em alguns aspectos do bem-estar emocional. Eles sugeriram que os anticoncepcionais hormonais podem ter um efeito positivo na saúde mental das mulheres, ao reduzir a preocupação com a gravidez indesejada, ao regular o ciclo menstrual, ao aliviar os sintomas pré-menstruais, entre outros.

No entanto, o estudo também apresentou algumas limitações, que devem ser consideradas antes de tirar conclusões definitivas. Algumas dessas limitações são:

  • O estudo foi observacional, ou seja, que não estabeleceu uma relação de causa e efeito entre o uso de anticoncepcionais hormonais e o bem-estar emocional, mas apenas uma associação estatística, que pode ser influenciada por outros fatores, como genéticos, ambientais, psicológicos, sociais, entre outros.
  • O estudo não levou em conta as características individuais das mulheres, como o histórico de saúde, o estilo de vida, o uso de outras medicações, o motivo da escolha do método anticoncepcional, a satisfação com o método, entre outros, que podem afetar o bem-estar emocional e o uso de anticoncepcionais hormonais.
  • O estudo não mediu diretamente os níveis hormonais das mulheres, nem os efeitos dos anticoncepcionais hormonais no cérebro, que podem estar envolvidos na regulação do humor e na suscetibilidade à depressão.

Sintomas de Depressão Relacionados a Anticoncepcionais: como reconhecer e lidar com eles

Aprenda a identificar e a compreender os sintomas de depressão que podem estar associados ao uso de contraceptivos hormonais e saiba como eles podem variar de mulher para mulher

Você já se sentiu deprimida depois de começar a usar um anticoncepcional hormonal? Você já notou uma mudança no seu humor, na sua energia, na sua motivação, na sua autoestima, na sua libido, entre outros aspectos da sua vida, depois de iniciar ou trocar de método contraceptivo? Você já se perguntou se esses sintomas podem estar relacionados ao anticoncepcional que você usa?

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Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, saiba que você não está sozinha. Muitas mulheres relatam que sentem sintomas de depressão ou de alterações no seu bem-estar emocional depois de usar anticoncepcionais hormonais, que são métodos que contêm hormônios sintéticos, como o estrogênio e a progesterona, que atuam no sistema reprodutor feminino.

Nesta seção, vamos ajudar você a identificar e a compreender os sintomas de depressão que podem estar associados ao uso de anticoncepcionais hormonais, e a saber como eles podem variar de mulher para mulher. Vamos também dar algumas dicas de como lidar com esses sintomas, e de como buscar ajuda profissional, se necessário.

Nosso objetivo é informar e orientar você sobre esse assunto, mas não substituir a consulta com o seu médico, que é o profissional mais indicado para avaliar o seu caso e prescrever o tratamento mais adequado para você.

Identificação e compreensão dos sintomas de depressão relacionados a anticoncepcionais hormonais

A depressão é um transtorno mental caracterizado por um estado de humor baixo, persistente e que interfere na capacidade de funcionamento da pessoa. A depressão pode causar sintomas como:

  • Tristeza, desânimo, choro, angústia, vazio, desesperança, entre outros.
  • Falta de interesse, de prazer, de motivação, de entusiasmo, de alegria, de satisfação, entre outros.
  • Sentimentos de culpa, de inutilidade, de fracasso, de vergonha, de baixa autoestima, de autojulgamento negativo, entre outros.
  • Alterações no sono, como insônia, sonolência, dificuldade de dormir ou de acordar, pesadelos, entre outros.
  • Alterações no apetite, como aumento, diminuição, compulsão, perda de peso, ganho de peso, entre outros.
  • Alterações na concentração, na memória, na atenção, na aprendizagem, na tomada de decisões, na resolução de problemas, entre outros.
  • Alterações na libido, como diminuição, aumento, dificuldade de lubrificação, dor na relação, entre outros.
  • Alterações no comportamento, como isolamento, afastamento, irritabilidade, agressividade, impulsividade, automutilação, tentativa de suicídio, entre outros.
  • Alterações no corpo, como cansaço, fadiga, fraqueza, dores, mal-estar, entre outros.

Esses são alguns dos sintomas de depressão, mas existem outros que podem ocorrer em algumas pessoas. É importante ressaltar que nem todas as pessoas que têm depressão apresentam todos esses sintomas, e que eles podem variar de intensidade, de frequência e de duração, dependendo de cada caso.

A depressão pode ter várias causas, como genéticas, biológicas, psicológicas, sociais, ambientais, entre outras. Uma das possíveis causas da depressão é a influência dos hormônios, que são substâncias químicas que regulam diversas funções do organismo, como o crescimento, o metabolismo, a reprodução, o humor, entre outras.

Os hormônios podem afetar o cérebro, que é o órgão responsável pelo processamento das informações, das emoções, dos pensamentos, dos comportamentos, entre outros. O cérebro é formado por bilhões de células nervosas, chamadas de neurônios, que se comunicam entre si por meio de sinais elétricos e químicos, chamados de neurotransmissores.

Os neurotransmissores são essenciais para o funcionamento adequado do cérebro, pois eles modulam as atividades dos neurônios, e influenciam o humor, o bem-estar, a motivação, a memória, a atenção, entre outros. Alguns dos principais neurotransmissores envolvidos na regulação do humor são a serotonina, a dopamina, a noradrenalina, a acetilcolina, o GABA, entre outros.

Os hormônios podem interferir na produção, na liberação, na captação e na degradação dos neurotransmissores, alterando o equilíbrio químico do cérebro, e podendo causar sintomas de depressão ou de alterações no bem-estar emocional. Alguns dos principais hormônios envolvidos na influência do humor são o estrogênio, a progesterona, o cortisol, a tireoide, entre outros.

Os anticoncepcionais hormonais são métodos que contêm hormônios sintéticos, que podem ter efeitos variáveis no cérebro e no humor de cada mulher, dependendo do tipo, da dose, da sensibilidade e dos fatores hormonais. Os anticoncepcionais hormonais podem causar sintomas de depressão ou de alterações no bem-estar emocional em algumas mulheres, mas não em todas.

Algumas das possíveis explicações para isso são:

  • Os anticoncepcionais hormonais podem reduzir os níveis de estrogênio e de progesterona naturais do organismo, que podem ter efeitos antidepressivos ou protetores para o humor, ao estimular a produção de serotonina e de dopamina, e ao regular o cortisol e a tireoide.
  • Os anticoncepcionais hormonais podem aumentar os níveis de hormônio ligador de globulina sexual (SHBG), que é uma proteína que se liga aos hormônios sexuais, como o estrogênio, a progesterona e a testosterona, e reduz a sua disponibilidade para o organismo. A testosterona pode ter efeitos positivos para o humor, ao estimular a produção de dopamina e de noradrenalina, e ao regular o cortisol e a tireoide.
  • Os anticoncepcionais hormonais podem alterar a sensibilidade dos receptores de hormônios e de neurotransmissores no cérebro, que são as estruturas que reconhecem e respondem aos sinais químicos. A sensibilidade dos receptores pode variar de acordo com a genética, o ambiente, o estresse, entre outros fatores, e pode afetar o humor e a suscetibilidade à depressão.
  • Os anticoncepcionais hormonais podem interagir com outros fatores que podem influenciar o humor e a saúde mental, como o ciclo menstrual, a gravidez, o pós-parto, a menopausa, o estresse, a alimentação, o sono, o exercício, o uso de outras medicações, entre outros.

Essas são algumas das possíveis explicações para a relação entre anticoncepcional e depressão, mas existem outras que ainda não são totalmente compreendidas pela ciência. É importante ressaltar que essas explicações não são conclusivas, e que podem variar de acordo com cada caso.

Anticoncepcional pode dar Depressão? A resposta definitiva para essa dúvida

Entenda como os contraceptivos hormonais podem afetar o seu humor e a sua saúde mental, e saiba como escolher o melhor método para você

Neste artigo, nós esclarecemos tudo o que você precisa saber sobre a polêmica questão do anticoncepcional e depressão. Nós explicamos como os anticoncepcionais hormonais funcionam, quais são os tipos e as diferenças entre eles, o que a ciência diz sobre a relação entre anticoncepcional e depressão, quais são os sintomas de depressão relacionados a anticoncepcionais, como escolher o melhor método para você e como cuidar da sua saúde mental.

O objetivo deste artigo foi informar e orientar você sobre esse assunto, mas não substituir a consulta com o seu médico, que é o profissional mais indicado para avaliar o seu caso e prescrever o tratamento mais adequado para você.

A conclusão deste artigo é que não existe uma resposta definitiva para a pergunta se anticoncepcional pode dar depressão, pois isso depende de vários fatores, como o tipo, a dose, a duração, a sensibilidade e os fatores hormonais de cada mulher. Além disso, existem estudos que mostram uma associação entre o uso de anticoncepcionais hormonais e o aumento do risco de depressão, e outros que não mostram essa associação, ou que mostram uma associação inversa.

Portanto, o que você deve fazer é estar atenta aos possíveis efeitos colaterais dos anticoncepcionais hormonais na sua saúde física e mental, e conversar com o seu médico sobre as suas dúvidas, as suas necessidades e as suas preferências. O seu médico pode ajudar você a escolher o método anticoncepcional mais adequado para você, levando em conta os benefícios e os riscos de cada um, e a acompanhar o seu uso e o seu bem-estar.

Lembre-se que o anticoncepcional é um medicamento que deve ser usado com responsabilidade e seguindo as orientações do médico. Não inicie, troque ou interrompa o uso de qualquer método anticoncepcional sem antes consultar o seu médico. Além disso, use sempre o preservativo nas relações sexuais, pois ele é o único método que previne tanto a gravidez quanto as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

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Redação IS

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