Medo: fugir ou enfrentar? Eis a questão!
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Medo: fugir ou enfrentar? Eis a questão!

Medo de escuro, medo de cães, medo de lugares altos, medo de pombas, medo disso ou medo daquilo... em que momento tudo isso vira uma fobia?

Ao se falar de medos, rapidamente nos reportamos às diferentes fobias que existem Medo de escuro, medo de cães, medo de lugares altos, medo de pombas, medo disso ou medo daquilo... E mais e mais medos.

Mas hoje quero falar de outro tipo de medo.Esse medo que acabei de descrever, o medo que denominamos na área de saúde como fobia é um medo comportamental, ou seja, é um medo que gera uma atitude que nos impede de estar próximo ou viver uma situação que é terrível para nós.

Eu quero falar do medo cognitivo, ou seja, o pensamento que nos paralisa e nos leva a ter um comportamento de fuga ao invés de enfrentamento. Por exemplo: o medo de lugares altos faz com que um indivíduo tenha o medo comportamental e escolha ter atitudes de não ficar próximo a lugares com varanda abertas ou não andar no bondinho do Pão de Açúcar ou no teleférico de Poços de Caldas. Mas, o que o leva a fazer isso?

É o medo cognitivo de que a qualquer momento ele pode despencar da varanda e perder a sua vida.

Parece óbvio? Mas não é!

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Muitas pessoas tem o medo cognitivo de não ser correspondido na vida afetiva e desenvolvem atitudes de desapegos. Não conseguem se vincular afetivamente com ninguém seja via amorosa ou amizade, tendo dificuldades em conviver com pessoas.

Outras pessoas tem o medo cognitivo de se machucar novamente em relacionamentos feitos no ambiente de trabalho. Então se tornam pessoas com comportamentos medrosos, ou seja, com medo de decepcionar-se ou frustrar-se novamente com uma ‘falsa’ amizade. Então, simplesmente resolve que no trabalho terá apenas colegas de profissão com quem conviverá 6 ou 8 horas juntos, deixando assim de conhecer novas pessoas.

Ainda há aqueles com o medo cognitivo da rejeição, que desenvolvem atitudes procrastinadoras ou, em outras palavras, se tornam preguiçosas em tentar um novo emprego, um novo amor, uma viagem desconhecida por ter algum receio específico de se sentir rejeitado e assim tentam afastar qualquer pessoa ou possibilidade de realizar coisas novas ao seu redor.

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Poderíamos falar de outros medos cognitivos diversos., Mas, o importante é compreender que diante de qualquer medo, nossa primeira atitude dever ser a de enfrenta-lo Tenho medo de altura e por isso prefiro não andar de teleférico? Ok! Tenho medo de andar sozinho tarde da noite e prefiro voltar mais cedo para casa? Ok!

Mas, diante de qualquer medo comportamental, é importante entender a raiz cognitiva que está por trás e enfrentar. Uma cadeira de teleférico pode cair? Sim! Qual a probabilidade? Se a possibilidade é pequena, porque não enfrentar com a ajuda da família e amigos e enfrentar essa situação e ter uma experiência nova?

Andar sozinho tarde da noite pode trazer problemas? Sim! Como se prevenir? Procurar andar com outras pessoas no mesmo destino? Verificar a segurança dos lugares por onde passará?

Pois bem, para cada medo comportamental existe uma forma cognitiva que precisa ser enfrentada. E, quando for muito difícil fazer isso sozinho, basta procurar ajuda especializada de um profissional da saúde mental. Afinal, a questão é viver com sabedoria os medos reais e viver com enfrentamento os medos superáveis.

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Redação IS

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