O casamento como fator de adoecimento
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O casamento como fator de adoecimento

A conjugalidade é resultado de uma função de socialização, de reprodução ideológica e financeira da instituição social familiar que está em constante transformação nos planos econômicos, culturais e psicológicos.

O casamento como fator de adoecimento

A conjugalidade é resultado de uma função de socialização, de reprodução ideológica e financeira da instituição social familiar que está em constante transformação nos planos econômicos, culturais e psicológicos. O seu funcionamento em díade, funcionando por meio de interações difusas de relacionamento desenvolvido entre os subsistemas das famílias de origem e levados pelo cônjuge, pode ser influenciado pelas normas religiosas no que se refere à formação e manutenção das regras estabelecidas pelo casal.

É possível perceber por meio de atendimentos clínicos que o casamento está se fazendo parte do projeto pessoal e profissional em juntamente a uma identidade pessoal razoavelmente delimitada, levando ao aprofundamento das relações românticas onde o cuidado mútuo, o companheirismo, a satisfação sexual e autorrealização são praticadas ao desenvolver um estilo de vida próprio, readequar normas e valores, dividindo tarefas e responsabilidades, bem como adequar o tempo de trabalho, de lazer e de convivência com outros.

Entretanto, o casamento está alicerçado na qualidade de autonomia e autoestima dos cônjuges envolvidos, pois, ao considerar que uma pessoa com problemas de autoestima é altamente dependente e demonstra pouca iniciativa e autonomia, riscos de se sentir desaprovado socialmente e pode viver de forma passiva em um relacionamento.

Tal passividade pode ser vista pelo cônjuge como um desinteresse no relacionamento, deixando de ser apenas um conflito intrapessoal mas se tornando um conflito interpessoal.

Já que agindo de tal forma não é possível ser flexível e empático, visto que a pessoa não consegue ter autonomia necessária para contrapor o seu alvo com o objetivo do outro e assim tomar uma atitude mediativa e nem ser empático, dessa forma dificilmente conseguirá se colocar no lugar do outro para entender a opinião deste.

Portanto, é necessário prestar atenção que o casamento não é uma simbiose de paixão e atração sexual, ela passa por sistema de socialização e se um dos cônjuges não tiver suas necessidades psicológicas e emocionais equilibradas podem causar conflitos e decepções gerando um relacionamento amoroso de péssima qualidade.

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Redação IS

Pessoas que amam viver simples.

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