Como é Alergia de Remédio
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Como é Alergia de Remédio

Descubra **como é alergia de remédio**, quais são as causas, os sintomas, o tratamento e a prevenção.

Como é Alergia de Remédio

Como é Alergia de Remédio

O que são as reações alérgicas a medicamentos e como reconhecê-las

Você já sentiu coceira, vermelhidão, inchaço ou dificuldade para respirar depois de tomar um remédio? Se sim, você pode ter tido uma Alergia a remédio, uma condição que afeta milhares de pessoas no Brasil e no mundo.

A alergia a remédio é uma resposta anormal do sistema imunológico a uma substância presente em um medicamento, que pode causar sintomas variados, desde leves até graves. Algumas pessoas são mais propensas a desenvolver alergia a remédio do que outras, e alguns medicamentos são mais alergênicos do que outros. Neste artigo, vamos explicar como é alergia a remédio, quais são os principais sintomas, como diagnosticar e tratar essa condição, e como prevenir novas reações alérgicas.

O que é Alergia a Remédio?

Definição e Causas

alergia a remédio é uma reação do sistema imunológico a uma substância presente em um medicamento, que pode provocar sintomas como coceira, vermelhidão, inchaço, urticária, falta de ar, tosse, chiado no peito, dor de cabeça, febre, náusea, vômito, diarreia, entre outros. Esses sintomas podem surgir logo após o uso do medicamento, ou demorar horas, dias ou até semanas para aparecer.

causa da alergia a remédio é a sensibilização do organismo a uma determinada substância, chamada de alérgeno, que pode ser o princípio ativo do medicamento, um excipiente, um corante, um conservante ou outro componente. O sistema imunológico reconhece o alérgeno como uma ameaça e produz anticorpos para combatê-lo, liberando substâncias inflamatórias que causam os sintomas alérgicos.

Diferença entre Alergia e Reação Adversa

É importante saber diferenciar a alergia a remédio de uma reação adversa a um medicamento, pois o tratamento e a prevenção são diferentes. Uma reação adversa é um efeito indesejado ou nocivo que ocorre após o uso de um medicamento, mas que não envolve o sistema imunológico. Por exemplo, uma pessoa pode ter uma reação adversa a um analgésico, como dor de estômago, sangramento ou úlcera, mas isso não significa que ela seja alérgica ao medicamento.

Uma forma de identificar se uma pessoa tem alergia ou reação adversa a um medicamento é observar os seguintes aspectos:

  • dose do medicamento: uma reação adversa geralmente depende da dose do medicamento, ou seja, quanto maior a dose, maior o risco de efeitos colaterais. Já uma alergia pode ocorrer com qualquer dose do medicamento, mesmo que seja mínima.
  • tempo de exposição ao medicamento: uma reação adversa geralmente ocorre logo após o uso do medicamento, ou após um período prolongado de uso. Já uma alergia pode ocorrer na primeira vez que a pessoa usa o medicamento, ou após várias exposições ao mesmo.
  • frequência dos sintomas: uma reação adversa geralmente ocorre sempre que a pessoa usa o medicamento, ou com uma frequência previsível. Já uma alergia pode ocorrer de forma imprevisível, ou seja, nem sempre a pessoa terá os mesmos sintomas, ou na mesma intensidade, ao usar o medicamento.
  • gravidade dos sintomas: uma reação adversa geralmente causa sintomas leves ou moderados, que podem ser controlados com a redução da dose ou a suspensão do medicamento. Já uma alergia pode causar sintomas graves ou até fatais, que podem exigir atendimento médico de emergência.

Mecanismo de Ação do Sistema Imunológico

O sistema imunológico é responsável por defender o organismo de agentes estranhos, como vírus, bactérias, fungos, parasitas e toxinas. Para isso, ele produz células e moléculas que reconhecem e eliminam esses invasores. No entanto, em algumas pessoas, o sistema imunológico pode reagir de forma exagerada a substâncias que normalmente não são nocivas, como os alérgenos presentes em alguns medicamentos. Esse fenômeno é chamado de hipersensibilidade.

Existem quatro tipos de hipersensibilidade, que variam de acordo com o tipo de anticorpo envolvido, o tipo de célula alvo e o tempo de resposta. Os tipos de hipersensibilidade são:

  • Tipo I: é a forma mais comum e rápida de alergia, que ocorre em minutos ou horas após a exposição ao alérgeno. Nesse caso, o sistema imunológico produz anticorpos do tipo IgE, que se ligam aos mastócitos, células que contêm grânulos cheios de substâncias inflamatórias, como a histamina. Quando o alérgeno entra em contato com os anticorpos, os mastócitos liberam essas substâncias, que causam os sintomas alérgicos, como coceira, vermelhidão, inchaço, urticária, broncoespasmo, anafilaxia, entre outros. Exemplos de medicamentos que podem causar alergia do tipo I são a penicilina, a aspirina, o ibuprofeno, a morfina, a insulina, entre outros.
  • Tipo II: é uma forma de alergia que ocorre em horas ou dias após a exposição ao alérgeno. Nesse caso, o sistema imunológico produz anticorpos do tipo IgG ou IgM, que se ligam aos alérgenos que estão na superfície das células do próprio organismo, como as hemácias, as plaquetas, os leucócitos, entre outras. Essa ligação ativa o sistema complemento, um conjunto de proteínas que promove a lise (destruição) das células alvo. Os sintomas alérgicos são causados pela liberação de substâncias das células lisadas, como a hemoglobina, que pode causar anemia, icterícia, febre, entre outros. Exemplos de medicamentos que podem causar alergia do tipo II são a penicilina, a quinina, a metildopa, entre outros.
  • Tipo III: é uma forma de alergia que ocorre em dias ou semanas após a exposição ao alérgeno. Nesse caso, o sistema imunológico produz anticorpos do tipo IgG ou IgM, que se ligam aos alérgenos que estão soltos no sangue, formando complexos imunes. Esses complexos se depositam em vários tecidos do organismo, como os rins, as articulações, os vasos sanguíneos, entre outros, e ativam o sistema complemento, que causa inflamação e lesão tecidual. Os sintomas alérgicos são causados pela inflamação e pela disfunção dos órgãos afetados, como dor, edema, eritema, urticária, artrite, glomerulonefrite, vasculite, entre outros. Exemplos de medicamentos que podem causar alergia do tipo III são a penicilina, a sulfonamida, a fenitoína, entre outros.
  • Tipo IV: é uma forma de alergia que ocorre em dias ou semanas após a exposição ao alérgeno. Nesse caso, o sistema imunológico produz células T, que são um tipo de linfócito que reconhece e ataca os alérgenos que estão dentro das células do próprio organismo, como os macrófagos, os queratinócitos, entre outros. Essas células T liberam citocinas, que são moléculas que estimulam a inflamação e a destruição das células alvo. Os sintomas alérgicos são causados pela inflamação e pela necrose (morte) das células afetadas, como dermatite, eczema, granuloma, entre outros. Exemplos de medicamentos que podem causar alergia do tipo IV são a sulfonamida, a fenitoína, a carbamazepina, entre outros.

Sintomas da Alergia a Remédio

Reações Leves

As reações leves são as mais comuns e menos perigosas da alergia a remédio. Elas costumam afetar apenas a pele, mas podem se espalhar para outras partes do corpo. Os principais sintomas são:

Coceira e Vermelhidão na Pele

coceira e a vermelhidão na pele são os sintomas mais frequentes da alergia a remédio. Eles podem surgir em qualquer parte do corpo, mas geralmente aparecem no local onde o medicamento foi aplicado, como um creme, um gel, um adesivo ou uma injeção. A coceira pode ser intensa e incomodar muito, mas não é grave. A vermelhidão indica que a pele está inflamada e irritada pelo alérgeno. Esses sintomas costumam desaparecer em algumas horas ou dias, após a suspensão do medicamento.

Urticária e Inchaço

urticária e o inchaço são outros sintomas comuns da alergia a remédio. A urticária é caracterizada por placas avermelhadas e elevadas na pele, que coçam muito e podem mudar de forma e de lugar. O inchaço, ou edema, é o acúmulo de líquido nos tecidos, que causa aumento de volume e deformação. A urticária e o inchaço podem afetar qualquer parte do corpo, mas são mais frequentes no rosto, nas mãos, nos pés e nos órgãos genitais. Esses sintomas podem durar de horas a dias, dependendo da gravidade da reação e do tipo de medicamento.

Coriza e Entupimento Nasal

coriza e o entupimento nasal são sintomas menos comuns da alergia a remédio, mas podem ocorrer em algumas pessoas. Eles são causados pela inflamação da mucosa nasal, que produz mais secreção e dificulta a passagem do ar. A coriza é o escorrimento de líquido transparente ou esverdeado pelo nariz, que pode ser acompanhado de espirros e coceira. O entupimento nasal é a sensação de nariz congestionado, que pode prejudicar a respiração e o olfato. Esses sintomas costumam melhorar com o uso de descongestionantes nasais ou anti-histamínicos orais, mas devem ser evitados se houver suspeita de alergia a esses medicamentos.

Reações Graves

As reações graves são as mais raras e perigosas da alergia a remédio. Elas podem afetar vários órgãos e sistemas do corpo, e colocar a vida em risco. Os principais sintomas são:

Dificuldade para Respirar

dificuldade para respirar é um sintoma grave da alergia a remédio, que pode indicar uma obstrução das vias aéreas ou uma inflamação dos pulmões. A obstrução das vias aéreas pode ser causada pelo inchaço da língua, da garganta ou da laringe, que impedem a entrada e a saída do ar. A inflamação dos pulmões pode ser causada pela liberação de substâncias que contraem os brônquios, que são os tubos que levam o ar aos alvéolos, onde ocorre a troca de gases. A dificuldade para respirar pode se manifestar como falta de ar, tosse, chiado no peito, dor no peito, cianose (coloração azulada da pele e das mucosas) ou perda de consciência. Esse sintoma requer atendimento médico imediato, pois pode evoluir para uma parada respiratória.

Inchaço da Face e da Garganta

inchaço da face e da garganta é outro sintoma grave da alergia a remédio, que pode comprometer a respiração e a deglutição. O inchaço da face pode afetar os olhos, os lábios, as bochechas e as orelhas, causando deformação e dor. O inchaço da garganta pode afetar a faringe, a laringe e a traqueia, causando rouquidão, tosse, engasgo e asfixia. Esse sintoma pode ser causado pela liberação de histamina e outras substâncias inflamatórias, que aumentam a permeabilidade dos vasos sanguíneos e permitem a saída de líquido para os tecidos. Esse sintoma também requer atendimento médico imediato, pois pode evoluir para um choque anafilático.

Anafilaxia

anafilaxia é a reação alérgica mais grave e potencialmente fatal, que pode ocorrer em minutos ou horas após a exposição ao alérgeno. Ela é causada pela liberação maciça de substâncias inflamatórias, que provocam uma queda da pressão arterial, uma dilatação dos vasos sanguíneos, uma contração dos brônquios, uma liberação de fluidos para os tecidos e uma alteração da coagulação do sangue. A anafilaxia pode afetar vários órgãos e sistemas do corpo, como o respiratório, o cardiovascular, o digestivo, o nervoso, o urinário, o reprodutivo e o cutâneo. Os sintomas da anafilaxia podem incluir:

  • Dificuldade para respirar, tosse, chiado no peito, falta de ar, cianose ou parada respiratória.
  • Inchaço da face, da garganta, da língua ou dos lábios, que pode causar asfixia ou engasgo.
  • Palpitações, taquicardia, arritmia, dor no peito, hipotensão, tontura, desmaio ou parada cardíaca.
  • Náusea, vômito, diarreia, cólica, dor abdominal ou sangramento gastrointestinal.
  • Coceira, vermelhidão, urticária, inchaço ou bolhas na pele.
  • Dor de cabeça, confusão, convulsão, perda de consciência ou coma.
  • Ardência, dor ou dificuldade para urinar.
  • Sangramento nasal, vaginal ou retal.

A anafilaxia é uma emergência médica, que pode levar à morte em poucos minutos, se não for tratada adequadamente. O tratamento consiste na administração de adrenalina, que é uma substância que reverte os efeitos da histamina e outras substâncias inflamatórias, restaurando a pressão arterial, a respiração e a circulação. A adrenalina deve ser aplicada por via intramuscular, preferencialmente na coxa, assim que os primeiros sintomas da anafilaxia surgirem. Outras medidas de suporte, como oxigênio, fluidos, anti-histamínicos, corticoides e anticolinérgicos, podem ser necessárias, dependendo da gravidade da reação.

Tratamento da Alergia a Remédio

Interrupção do Uso do Medicamento

O primeiro passo para o tratamento da alergia a remédio é interromper o uso do medicamento que causou a reação, assim que os sintomas forem percebidos. Isso é importante para evitar que o alérgeno continue a estimular o sistema imunológico e a piorar os sintomas. A interrupção do uso do medicamento deve ser feita com orientação médica, pois alguns medicamentos podem ter efeitos de abstinência ou interação com outros medicamentos. O médico também deve ser informado sobre a alergia, para que possa prescrever um medicamento alternativo, se necessário, e registrar a alergia no prontuário do paciente.

Medicação

medicação é uma parte essencial do tratamento da alergia a remédio, pois ajuda a aliviar os sintomas e a prevenir complicações. Os principais medicamentos usados para tratar a alergia a remédio são:

Anti-histamínicos

Os anti-histamínicos são medicamentos que bloqueiam a ação da histamina, uma substância inflamatória liberada pelos mastócitos durante a reação alérgica. A histamina é responsável por causar coceira, vermelhidão, inchaço, urticária, coriza, entupimento nasal, entre outros sintomas. Os anti-histamínicos podem ser administrados por via oral, em comprimidos, xaropes ou gotas, ou por via intravenosa, em casos mais graves. Eles ajudam a reduzir os sintomas leves e moderados da alergia a remédio, mas não são suficientes para tratar as reações graves, como a anafilaxia. Alguns exemplos de anti-histamínicos são a difenidramina, a loratadina, a cetirizina, a fexofenadina, entre outros.

Adrenalina

adrenalina é uma substância produzida pelo organismo em situações de estresse, que tem efeito contrário ao da histamina. A adrenalina aumenta a pressão arterial, dilata os brônquios, reduz o inchaço e estimula o coração. A adrenalina é o medicamento de escolha para tratar as reações graves da alergia a remédio, como a anafilaxia, pois reverte os efeitos da histamina e restaura a circulação e a respiração. A adrenalina deve ser aplicada por via intramuscular, preferencialmente na coxa, assim que os primeiros sintomas da anafilaxia surgirem. A dose pode ser repetida a cada 5 a 15 minutos, se necessário, até a chegada do atendimento médico. A adrenalina pode causar efeitos colaterais, como tremores, palpitações, ansiedade, dor de cabeça, entre outros, mas esses efeitos são temporários e menos graves do que a anafilaxia.

Corticosteroides

Os corticosteroides são medicamentos que têm ação anti-inflamatória e imunossupressora, ou seja, reduzem a inflamação e a resposta imunológica. Os corticosteroides podem ser administrados por via oral, em comprimidos, ou por via intravenosa, em casos mais graves. Eles ajudam a prevenir ou tratar as reações tardias da alergia a remédio, que podem ocorrer horas ou dias após a exposição ao alérgeno, e que podem afetar vários órgãos e sistemas do corpo. Alguns exemplos de corticosteroides são a prednisona, a hidrocortisona, a dexametasona, entre outros.

Cuidados de Suporte

Os cuidados de suporte são medidas que visam manter as funções vitais do organismo e evitar complicações durante o tratamento da alergia a remédio. Os cuidados de suporte podem incluir:

  • Oxigênio: para melhorar a oxigenação do sangue e dos tecidos, em casos de dificuldade para respirar, broncoespasmo ou anafilaxia.
  • Fluidos: para repor o volume sanguíneo e evitar a desidratação, em casos de hipotensão, vômito, diarreia ou sangramento.
  • Anticolinérgicos: para reduzir as secreções nasais e brônquicas, em casos de coriza, entupimento nasal ou tosse.
  • Analgésicos: para aliviar a dor, em casos de dor de cabeça, dor abdominal ou dor nas articulações.
  • Antipiréticos: para baixar a febre, em casos de febre ou calafrios.
  • Anticoagulantes: para prevenir a formação de coágulos sanguíneos, em casos de alteração da coagulação do sangue.

Prevenção da Alergia a Remédio

Informar o Médico sobre Alergias

A melhor forma de prevenir a alergia a remédio é informar o médico sobre todas as alergias que você tem ou já teve, seja a medicamentos, alimentos, cosméticos, picadas de insetos, pólen, pelos de animais, entre outros. Assim, o médico poderá escolher o medicamento mais adequado e seguro para você, evitando os que possam causar reações alérgicas. Você também deve informar o médico sobre os medicamentos que você usa regularmente ou ocasionalmente, incluindo os de venda livre, os fitoterápicos, os suplementos e os anticoncepcionais, pois eles podem interagir com outros medicamentos e aumentar o risco de alergia.

Ler a Bula do Medicamento

Outra forma de prevenir a alergia a remédio é ler a bula do medicamento antes de usá-lo, pois ela contém informações importantes sobre a composição, a indicação, a posologia, as contraindicações, as precauções, as interações, os efeitos adversos e as orientações de uso do medicamento. Você deve verificar se o medicamento contém algum componente que você seja alérgico ou que possa causar alergia, como o princípio ativo, os excipientes, os corantes, os conservantes, entre outros. Você também deve seguir as instruções de uso do medicamento, respeitando a dose, o horário, a via de administração e a duração do tratamento, pois isso pode evitar reações alérgicas por excesso ou por falta de medicamento.

Testar Medicamentos Novos com Cuidado

Uma forma de prevenir a alergia a remédio é testar os medicamentos novos com cuidado, especialmente se você já teve alguma reação alérgica a algum medicamento no passado. Você deve começar com uma dose pequena e observar se há algum sintoma alérgico, como coceira, vermelhidão, inchaço, urticária, entre outros. Se não houver nenhum sintoma, você pode aumentar a dose gradativamente, até atingir a dose recomendada pelo médico. Se houver algum sintoma, você deve suspender o uso do medicamento e procurar orientação médica. Você também deve evitar usar vários medicamentos novos ao mesmo tempo, pois isso pode dificultar a identificação do alérgeno e aumentar o risco de alergia.

Usar Pulseira de Alerta Médica

Uma forma de prevenir a alergia a remédio é usar uma pulseira de alerta médica, que é um acessório que contém informações sobre as suas alergias, os seus medicamentos, as suas doenças e os seus contatos de emergência. Essa pulseira pode ser útil em situações de emergência, como um acidente, uma cirurgia, uma internação ou uma anafilaxia, pois pode alertar os profissionais de saúde sobre as suas alergias e evitar o uso de medicamentos que possam causar reações alérgicas. Você pode adquirir uma pulseira de alerta médica em farmácias, lojas especializadas ou pela internet, e personalizá-la de acordo com as suas necessidades.

Dicas para Pessoas com Alergia a Remédio

Ter alergia a remédio pode ser um desafio para muitas pessoas, que precisam conviver com os sintomas, os riscos e as limitações que essa condição impõe. No entanto, é possível ter uma vida normal e segura, seguindo algumas dicas e orientações. Neste capítulo, vamos compartilhar algumas dicas para pessoas com alergia a remédio, sobre como conviver com a alergia, como manter-se seguro em situações de risco, e onde buscar apoio e informação.

Como Conviver com a Alergia

Conviver com a alergia a remédio significa ter consciência da sua condição, conhecer os seus gatilhos, os seus sintomas, os seus tratamentos e os seus cuidados. Algumas dicas para conviver com a alergia são:

  • Informe-se sobre a sua alergia: procure saber qual é o medicamento ou o componente que causa a sua alergia, quais são os sintomas que você pode apresentar, quais são os medicamentos que você pode usar para aliviar os sintomas, e quais são os medicamentos que você deve evitar. Consulte o seu médico, leia a bula do remédio, pesquise em fontes confiáveis e tire as suas dúvidas.
  • Informe os outros sobre a sua alergia: avise o seu médico, o seu dentista, o seu farmacêutico, o seu enfermeiro, o seu professor, o seu chefe, os seus familiares, os seus amigos, e qualquer pessoa que possa ter contato com você ou com os seus medicamentos, sobre a sua alergia. Explique quais são os medicamentos que você é alérgico, quais são os sintomas que você pode ter, e o que fazer em caso de emergência. Peça que eles respeitem as suas restrições e que não ofereçam ou administrem medicamentos sem a sua autorização.
  • Use uma pulseira de alerta médica: uma pulseira de alerta médica é um acessório que contém informações sobre as suas alergias, os seus medicamentos, as suas doenças e os seus contatos de emergência. Essa pulseira pode ser útil em situações de emergência, como um acidente, uma cirurgia, uma internação ou uma anafilaxia, pois pode alertar os profissionais de saúde sobre as suas alergias e evitar o uso de medicamentos que possam causar reações alérgicas. Você pode adquirir uma pulseira de alerta médica em farmácias, lojas especializadas ou pela internet, e personalizá-la de acordo com as suas necessidades.
  • Tenha sempre os seus medicamentos à mão: tenha sempre com você os medicamentos que você usa para tratar os sintomas da alergia, como os anti-histamínicos, a adrenalina, os corticosteroides, entre outros. Guarde-os em um lugar de fácil acesso, como a sua bolsa, a sua mochila, o seu carro, o seu trabalho, ou a sua escola. Verifique sempre a validade e a quantidade dos medicamentos, e reponha-os quando necessário. Siga as orientações de uso e de conservação dos medicamentos, e não os compartilhe com outras pessoas.
  • Evite a automedicação: evite usar medicamentos sem prescrição médica, pois eles podem conter substâncias que você seja alérgico ou que possam causar alergia. Leia sempre a bula do remédio antes de usá-lo, e verifique se ele contém algum componente que você seja alérgico ou que possa causar alergia, como o princípio ativo, os excipientes, os corantes, os conservantes, entre outros. Se você tiver dúvidas, consulte o seu médico ou o seu farmacêutico. Não use medicamentos vencidos, falsificados, adulterados ou de procedência duvidosa.
  • Teste medicamentos novos com cuidado: se você precisar usar um medicamento novo, seja por indicação médica ou por necessidade, teste-o com cuidado, especialmente se você já teve alguma reação alérgica a algum medicamento no passado. Comece com uma dose pequena e observe se há algum sintoma alérgico, como coceira, vermelhidão, inchaço, urticária, entre outros. Se não houver nenhum sintoma, você pode aumentar a dose gradativamente, até atingir a dose recomendada pelo médico. Se houver algum sintoma, você deve suspender o uso do medicamento e procurar orientação médica. Você também deve evitar usar vários medicamentos novos ao mesmo tempo, pois isso pode dificultar a identificação do alérgeno e aumentar o risco de alergia.

Como Manter-se Seguro em Situações de Risco

Manter-se seguro em situações de risco significa estar preparado para enfrentar possíveis situações que possam desencadear ou agravar a sua alergia a remédio, como viagens, cirurgias, internações, acidentes, entre outras. Algumas dicas para manter-se seguro em situações de risco são:

  • Planeje com antecedência: se você for viajar, fazer uma cirurgia, ficar internado, ou se expor a alguma situação de risco, planeje com antecedência como você vai lidar com a sua alergia. Leve os seus medicamentos, a sua pulseira de alerta médica, o seu plano de ação, e os seus contatos de emergência. Informe o seu destino, o seu itinerário, o seu hotel, o seu hospital, ou o seu local de risco, sobre a sua alergia. Pesquise sobre os serviços de saúde disponíveis no local, e saiba como acioná-los em caso de necessidade. Tenha um seguro de saúde ou de viagem que cubra os custos de um possível atendimento médico.
  • Evite a exposição ao alérgeno: se você souber qual é o medicamento ou o componente que causa a sua alergia, evite a exposição ao alérgeno, seja por ingestão, inalação, contato ou injeção. Leia os rótulos dos alimentos, dos cosméticos, dos produtos de limpeza, dos inseticidas, entre outros, e verifique se eles contêm algum componente que você seja alérgico ou que possa causar alergia. Não aceite ou tome medicamentos oferecidos por outras pessoas, sem saber a sua composição. Não use medicamentos que você não conheça ou que não tenham bula. Não faça tatuagens, piercings, ou procedimentos estéticos que envolvam o uso de medicamentos ou substâncias que você seja alérgico ou que possam causar alergia.
  • Reconheça os sintomas da alergia: saiba reconhecer os sintomas da sua alergia, e diferenciá-los de outros problemas de saúde. Os sintomas da alergia podem variar de pessoa para pessoa, e de acordo com o tipo, a dose, a via de administração, e o tempo de exposição ao alérgeno. Os sintomas podem ser leves, moderados ou graves, e podem afetar a pele, o sistema respiratório, o sistema cardiovascular, o sistema digestivo, o sistema nervoso, entre outros. Alguns sintomas comuns da alergia são: coceira, vermelhidão, inchaço, urticária, coriza, entupimento nasal, dificuldade para respirar, inchaço da face e da garganta, anafilaxia, entre outros.
  • Aja rapidamente em caso de emergência: se você tiver uma reação alérgica grave, como a anafilaxia, aja rapidamente e procure atendimento médico imediato. A anafilaxia é uma reação alérgica potencialmente fatal, que pode ocorrer em minutos ou horas após a exposição ao alérgeno, e que pode afetar vários órgãos e sistemas do corpo. Os sintomas da anafilaxia podem incluir: dificuldade para respirar, tosse, chiado no peito, falta de ar, cianose ou parada respiratória; inchaço da face, da garganta, da língua ou dos lábios, que pode causar asfixia ou engasgo; palpitações, taquicardia, arritmia, dor no peito, hipotensão, tontura, desmaio ou parada cardíaca; náusea, vômito, diarreia, cólica, dor abdominal ou sangramento gastrointestinal; coceira, vermelhidão, urticária, inchaço ou bolhas na pele; dor de cabeça, confusão, convulsão, perda de consciência ou coma. Se você tiver algum desses sintomas, aplique a adrenalina na coxa, conforme as instruções da bula, e ligue para o serviço de emergência ou peça ajuda a alguém. Não espere os sintomas piorarem, pois isso pode ser fatal.

Alergia a Remédio: Tudo o que Você Precisa Saber para se Proteger

Como Lidar com a Reação Alérgica a Medicamentos

Neste artigo, você aprendeu como é alergia a remédio, uma condição que pode causar sintomas variados e graves, e que pode afetar a sua saúde e a sua qualidade de vida. Você também aprendeu quais são as causas, os tipos, os sintomas, o diagnóstico, o tratamento e a prevenção da alergia a remédio, e como conviver com essa condição, mantendo-se seguro e informado. Você ainda conheceu algumas histórias reais de pessoas que sofreram reações alérgicas a medicamentos, e como elas superaram os desafios e os aprendizados que essa situação trouxe.

Sobre o Autor
Redação IS

Pessoas que amam viver simples.

Aviso Saudável
Os conteúdo do artigo "Como é Alergia de Remédio" e demais informações divulgadas não devem substituir a orientação ou o diagnóstico de profissionais de saúde ou um especialista na área de saúde.
Em caso de emergência médica ligue para 192 e solicite ajuda!
Disque Saúde SUS (Sistema Único de Saúde) ligue para 136
Centro de Valorização da Vida (CVV) ligue para 188.