O que é Doença Psicossomática?
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O que é Doença Psicossomática?

O que é Doença Psicossomática? O termo doença psicossomática é bastante utilizado quando uma doença física ou não, tem seu princípio na mente. O que leva os pacientes de vários hospitais a uma consulta em conjunto com um psicólogo, psicoterapeuta e psiquiatra.

O que é Doença Psicossomática?

O que é Doença Psicossomática?

O termo doença psicossomática é bastante utilizado quando uma doença física ou não, tem seu princípio na mente.

O que leva os pacientes de vários hospitais a uma consulta em conjunto com um psicólogo, psicoterapeuta e psiquiatra.

Essa conduta, que pode partir dos médicos que acompanham o caso, gera muitas dúvidas ao paciente. “Como algo é psicológico se dói no corpo?”

O fato de que uma pessoa tenha uma doença psicossomática não significa que a dor e a enfermidade não existem.

Pelo contrário, o corpo realmente está em sofrimento, com dores, feridas, descontroles e descompensações orgânicas, que inclusive são até dificilmente controladas com medicamentos e os recursos da medicina tradicional.

Como as Doenças Psicossomáticas podem se manifestar?

Como as Doenças Psicossomáticas podem se manifestar?
Como as Doenças Psicossomáticas podem se manifestar?

As doenças psicossomáticas podem se manifestar em diversos sistemas que constituem nosso corpo, como por exemplo: gastrointestinal (úlcera, gastrite, retocolite); respiratório (asma, bronquite); cardiovascular (hipertensão, taquicardia, angina); dermatológico (vitiligo, psoríase, dermatite, herpes, urticária, eczema); endócrino e metabólico (diabetes); nervoso (enxaqueca, vertigens); das articulações (artrite, artrose, tendinite, reumatismos).

É comum, nos casos de doenças psicossomáticas, que o paciente enfrente dificuldades no diagnóstico e até insucesso dos tratamentos propostos, gerando uma passagem por vários médicos especialistas em busca da cura ou alívio.

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O diferencial mais importante para se considerar uma doença como psicossomática é entender que a causa principal desta descompensação física que aparece no corpo, está dentro do emocional da pessoa, ligada, portanto à sua mente, aos seus sentimentos, à sua afetividade.

E esta variável emocional se torna importante tanto no desencadeamento de um episódio, de uma crise, quanto no aumento e/ou manutenção do sintoma, conforme cada pessoa.

A mente e o corpo formam um sistema único e os mecanismos inconscientes são muito presentes nesta ligação.

Por isso é comum a sensação inicial de que os sintomas “vieram de repente”, “ou não existir nenhum motivo para que os sintomas aparecessem”. É difícil para um paciente com gastrite identificar quais podem ter sido as causas emocionais de desencadeamento de uma nova crise.

A ansiedade e a irritabilidade são sentimentos comuns nos quadros psicossomáticos, e há uma tendência a identificar e culpabilizar eventos externos pelo problema, aumentando a sensação de impotência diante das dificuldades.

O estresse, a ansiedade, a frustração e outras emoções, quando não controladas, acabam sobrecarregando a mente provocando um desequilíbrio que pode causar depressão.

A impotência da mente, sobrecarregada de desafios e dilemas pessoais podem levar a um colapso generalizado das glândulas endócrinas, as quais são interligadas ao sistema nervoso central: o plexo solar, localizado na região estomacal superior, podendo causar inicialmente um desiquilíbrio gastrointestinal.

O complexo sistema formado pelas glândulas endócrinas é extremamente sensível ao estado emocional do indivíduo, porque faz a ligação entre a mente e o corpo.

Sendo composto pela Hipófise, Hipotálamo, Tireóide, Timo, Plexo solar, Glândulas coronárias, Glândulas supra-renais e Glândulas genitais.

Desequilíbrio emocional

Desequilíbrio emocional
Desequilíbrio emocional

O desequilíbrio emocional pode provocar o colapso de todo este sistema resultando em perturbações e doenças generalizadas em todo o corpo.

A isto chamamos de desiquilíbrio psicossomático. Diante deste quadro, os tratamentos convencionais do corpo, embora necessários, apenas remediam a situação.

A cura definitiva só poderá ser alcançada se as causas do desiquilíbrio emocional forem erradicadas. Por isso as doenças psicossomáticas são difíceis de serem diagnosticadas e exigem um acompanhamento psicológico e, em quadros mais graves, um tratamento psiquiátrico.

Geralmente o processo terapêutico é demorado porque na maioria das vezes, se as causas forem externas, não se pode isolar o indivíduo do meio social em que convive e que o está pressionando. Pior ainda é quando as causas são internas, isto é, oriundas da própria mente da pessoa.

Neste caso, o indivíduo pode desenvolver uma paranoia: ideia fixa sobre algo que lhe causa frustração. Mas a paranoia é apenas um sintoma inicial e se não for diagnosticada e tratada a tempo por um psicólogo, pode se transformar numa esquizofrenia, exigindo, daí em frente, do acompanhamento de um psiquiatra.

É importante deixar claro que o corpo também deve ser cuidado com os tratamentos adequados (A pessoa com gastrite deve procurar o médico e realizar exames solicitados, tomar os remédios prescritos, fazer uma dieta alimentar caso seja indicada). O aconselhável é um atendimento psicológico associado, que possibilite auxiliar o sujeito a nomear os sofrimentos que vivencia, para além do real do seu corpo

A importância deste tipo de abordagem nos transtornos psicossomáticos também se deve ao fato romper uma possível evolução crônica do problema, que limite progressivamente a vida social e emocional da pessoa.

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Redação IS

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