Erva-de-são-joão: benefícios, como usar e contraindicações

Erva-de-são-joão: a planta que pode melhorar o seu humor e a sua saúde

Como a Erva-de-são-joão pode ajudar a combater a depressão, a ansiedade, as dores musculares e as feridas na pele

Você já ouviu falar da erva-de-são-joão? Essa é uma planta medicinal que tem sido usada há séculos para tratar diversos problemas de saúde. Ela possui propriedades antidepressivas, anti-inflamatórias, antibacterianas e cicatrizantes, que podem beneficiar tanto o seu bem-estar emocional quanto o seu corpo.

Neste artigo, você vai conhecer os benefícios da erva-de-são-joão para a sua saúde, como usar essa planta na forma de chá, cápsulas ou tintura e quais são as contraindicações e os cuidados que você deve ter ao consumi-la. Você vai descobrir como a erva-de-são-joão pode ser uma aliada natural para melhorar o seu humor, aliviar a ansiedade, reduzir as dores musculares e acelerar a cicatrização de feridas, queimaduras e hemorroidas.

O que é a erva-de-são-joão e quais são os seus nomes populares

Você já ouviu falar da erva-de-são-joão? Essa é uma planta medicinal que tem sido usada há séculos para tratar diversos problemas de saúde. Ela possui propriedades antidepressivas, anti-inflamatórias, antibacterianas e cicatrizantes, que podem beneficiar tanto o seu bem-estar emocional quanto o seu corpo.

A erva-de-são-joão tem o nome científico de Hypericum perforatum e pertence à família das Hypericaceae. Ela é nativa da Europa, mas pode ser encontrada em várias partes do mundo, geralmente em beiras de estrada, campos e matas. Ela tem flores amarelas, que são usadas junto com as suas folhas para fazer medicamentos.

Essa planta também é conhecida por outros nomes populares, como hipericão, hipérico, milfurada, ibitipoca, hipérico verdadeiro, erva daninha de cabra, âmbare e St. Johns Wort. Esses nomes podem variar de acordo com a região ou o país onde ela é cultivada ou consumida.

Como a erva-de-são-joão atua no organismo e quais são os seus compostos bioativos

A erva-de-são-joão atua no organismo de diferentes formas, dependendo da forma de uso e da dosagem. Ela contém vários compostos bioativos, que são substâncias que têm efeitos biológicos no corpo humano. Alguns dos principais compostos da erva-de-são-joão são:

Hiperforina: é um dos responsáveis pela ação antidepressiva da planta, pois aumenta os níveis de neurotransmissores como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina no cérebro. Esses neurotransmissores estão relacionados ao humor, à motivação e ao prazer.
Hipericina: é um pigmento vermelho que está presente nas flores e nas folhas da planta. Ele tem ação antiviral, antibacteriana e fotossensibilizante. Isso significa que ele torna a pele mais sensível à luz solar, podendo causar queimaduras ou manchas se não houver proteção adequada.
Flavonoides: são antioxidantes que protegem as células dos danos causados pelos radicais livres. Eles também têm ação anti-inflamatória, antialérgica e vasodilatadora. Alguns dos flavonoides presentes na erva-de-são-joão são a rutina, a quercetina e a hiperosídeo.
Taninos: são compostos que têm ação adstringente, ou seja, que contraem os tecidos e reduzem a secreção de líquidos. Eles também têm ação cicatrizante, antidiarreica e antisséptica. Alguns dos taninos presentes na erva-de-são-joão são o ácido gálico e o ácido elágico.

Como usar a erva-de-são-joão na forma de chá, cápsulas ou tintura

A erva-de-são-joão pode ser usada na forma de chá, cápsulas ou tintura, dependendo do objetivo e da preferência de cada pessoa. Cada forma de uso tem suas vantagens e desvantagens, que devem ser consideradas na hora de escolher qual delas usar. Veja como usar cada uma delas:

Chá: é a forma mais simples e natural de usar a planta. Basta colocar uma colher de chá (2 a 3 gramas) de flores e folhas secas em uma xícara de água fervente e deixar em infusão por 5 a 10 minutos. Depois, é só coar e beber. O chá pode ser tomado de 2 a 3 vezes por dia, depois das refeições. O chá também pode ser usado para fazer compressas na pele, para tratar feridas, queimaduras e dores musculares.
Cápsulas: são a forma mais prática e padronizada de usar a planta. As cápsulas contêm o extrato seco da erva-de-são-joão, que é mais concentrado e tem uma dosagem definida. A dose geralmente recomendada é de uma cápsula, três vezes ao dia, logo após as refeições e durante o tempo prescrito pelo médico ou fitoterapeuta.
Tintura: é a forma mais potente e durável de usar a planta. A tintura é feita com a maceração das partes da planta em álcool ou glicerina, que extraem os seus princípios ativos. A dose recomendada da tintura é de 2 a 4 mililitros, diluídos em um copo de água, três vezes ao dia. No entanto, a quantidade deve ser sempre recomendada por um médico ou outro profissional especializado no uso de plantas medicinais.

Benefícios da erva-de-são-joão para a saúde

Erva-de-são-joão para depressão: como funciona, evidências científicas e dosagem recomendada

A erva-de-são-joão é um dos remédios naturais mais usados para tratar a depressão leve a moderada. Ela atua no cérebro aumentando os níveis de neurotransmissores que regulam o humor, como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina. Essas substâncias são responsáveis por nos fazer sentir felizes, motivados e relaxados.

Vários estudos científicos comprovam que a erva-de-são-joão é mais eficaz do que um placebo (uma substância sem efeito) e tão eficaz quanto os antidepressivos convencionais para aliviar os sintomas da depressão. Além disso, ela tem menos efeitos colaterais do que os medicamentos, como sonolência, ganho de peso e diminuição da libido.

A dose recomendada de erva-de-são-joão para tratar a depressão varia de acordo com a forma de uso e a concentração do extrato. Em geral, recomenda-se tomar de 300 a 900 miligramas por dia, divididos em três doses, durante pelo menos quatro semanas. O ideal é consultar um médico ou um fitoterapeuta antes de iniciar o tratamento com essa planta.

Erva-de-são-joão para ansiedade: como ajuda a controlar os sintomas, estudos e como tomar

A erva-de-são-joão também pode ajudar a controlar os sintomas da ansiedade, que é um transtorno caracterizado por medo excessivo, nervosismo, preocupação e inquietação. A ansiedade pode afetar a qualidade de vida das pessoas, causando dificuldades para dormir, se concentrar, se relacionar e realizar as atividades diárias.

A erva-de-são-joão tem um efeito calmante e sedativo no sistema nervoso central, que reduz a tensão muscular, a taquicardia, o suor excessivo e a respiração ofegante causados pela ansiedade. Ela também melhora o humor e o bem-estar emocional das pessoas ansiosas.

Alguns estudos mostram que a erva-de-são-joão é tão eficaz quanto os ansiolíticos (medicamentos para ansiedade) para reduzir os níveis de ansiedade em pessoas com depressão ou transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). No entanto, mais pesquisas são necessárias para confirmar esses resultados.

A dose recomendada de erva-de-são-joão para tratar a ansiedade é semelhante à da depressão: de 300 a 900 miligramas por dia, divididos em três doses, durante pelo menos quatro semanas. O ideal é consultar um médico ou um fitoterapeuta antes de iniciar o tratamento com essa planta.

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Erva-de-são-joão para pele: como acelera a cicatrização de feridas, queimaduras e hemorroidas, propriedades e aplicação

A erva-de-são-joão também pode ser usada para tratar problemas de pele, como feridas, queimaduras e hemorroidas. Ela tem propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas e cicatrizantes, que favorecem a regeneração dos tecidos danificados e previnem infecções.

O óleo da erva-de-são-joão é um remédio popular para aplicar na pele com uma gaze ou algodão. Ele ajuda a aliviar a dor, o inchaço e a vermelhidão causados pelas lesões cutâneas. Ele também estimula a formação de novas células e melhora a aparência das cicatrizes.

O chá da erva-de-são-joão também pode ser usado para fazer compressas na pele, com o mesmo efeito do óleo. Basta preparar o chá com uma colher de chá de flores e folhas secas em uma xícara de água fervente e deixar em infusão por 5 a 10 minutos. Depois, é só coar e aplicar na pele com uma gaze ou algodão.

Erva-de-são-joão para dor muscular: como alivia a inflamação, os espasmos e as cãibras, mecanismo de ação e uso externo

A erva-de-são-joão também pode ser usada para aliviar a dor muscular, que pode ser causada por exercícios físicos, tensão nervosa, má postura ou doenças como fibromialgia e reumatismo. Ela tem propriedades anti-inflamatórias, antiespasmódicas e analgésicas, que reduzem a inflamação, os espasmos e as cãibras nos músculos.

A erva-de-são-joão atua nos receptores da dor no cérebro e na medula espinhal, bloqueando a transmissão dos impulsos nervosos que causam a sensação de dor. Ela também relaxa os músculos e melhora a circulação sanguínea na área afetada.

O óleo e o chá da erva-de-são-joão podem ser usados externamente para massagear ou fazer compressas na região dolorida. Eles ajudam a aliviar a dor, o inchaço e a rigidez muscular. Eles também podem ser combinados com outros óleos essenciais, como lavanda, alecrim ou camomila, para potencializar o efeito.

Outros benefícios da erva-de-são-joão: para enxaqueca, herpes, TPM, síndrome do intestino irritável e mais

A erva-de-são-joão tem outros benefícios para a saúde que ainda estão sendo estudados pela ciência. Alguns deles são:

Enxaqueca: a erva-de-são-joão pode ajudar a prevenir e tratar as crises de enxaqueca, que são dores de cabeça intensas e pulsáteis que podem vir acompanhadas de náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som. Ela atua como um vasodilatador, melhorando o fluxo sanguíneo no cérebro e reduzindo a pressão intracraniana. Ela também tem um efeito antidepressivo, que pode melhorar o humor das pessoas que sofrem de enxaqueca.
Herpes: a erva-de-são-joão pode ajudar a combater o vírus do herpes, que causa bolhas dolorosas na boca ou nos genitais. Ela tem propriedades antivirais, que inibem a replicação do vírus nas células infectadas. Ela também tem propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes, que aliviam os sintomas e aceleram a recuperação das lesões.
TPM: a erva-de-são-joão pode ajudar a aliviar os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM), que são alterações físicas e emocionais que ocorrem antes da menstruação. Ela atua como um regulador hormonal, equilibrando os níveis de estrogênio e progesterona no organismo. Ela também melhora o humor, diminui a ansiedade, alivia as cólicas e reduz o inchaço.
Síndrome do intestino irritável: a erva-de-são-joão pode ajudar a tratar a síndrome do intestino irritável (SII), que é um distúrbio funcional do intestino que causa dor abdominal, diarreia ou constipação alternados, gases e inchaço. Ela tem propriedades antiespasmódicas, que relaxam os músculos do intestino e previnem as contrações anormais. Ela também tem propriedades anti-inflamatórias, que reduzem a irritação da mucosa intestinal.

Contraindicações da erva-de-são-joão: quem não deve usar e por quê

Efeitos colaterais da erva-de-são-joão: quais são os mais comuns e como evitar ou tratar

A erva-de-são-joão é uma planta medicinal que pode trazer muitos benefícios para a saúde, mas também pode causar alguns efeitos colaterais indesejados em algumas pessoas ou situações. Os efeitos colaterais mais comuns da erva-de-são-joão são:

Fotossensibilidade: é o aumento da sensibilidade da pele à luz solar, que pode provocar queimaduras, manchas ou reações alérgicas. Isso acontece porque a erva-de-são-joão contém hipericina, um pigmento vermelho que reage com a luz e gera radicais livres que danificam as células da pele. Para evitar esse efeito, é recomendado usar protetor solar, roupas que cubram a pele e evitar a exposição direta ao sol durante o uso da planta.
Boca seca: é a diminuição da produção de saliva, que pode causar desconforto, dificuldade para engolir, mau hálito e cáries. Isso acontece porque a erva-de-são-joão tem um efeito anticolinérgico, ou seja, que bloqueia a ação do neurotransmissor acetilcolina, que estimula as glândulas salivares. Para evitar esse efeito, é recomendado beber bastante água, mascar chicletes sem açúcar ou usar sprays ou pastilhas umidificantes.
Constipação intestinal: é a dificuldade ou a diminuição da frequência das evacuações, que pode causar dor abdominal, inchaço e gases. Isso acontece porque a erva-de-são-joão tem um efeito adstringente, ou seja, que contrai os tecidos e reduz a secreção de líquidos. Para evitar esse efeito, é recomendado aumentar o consumo de fibras, frutas, verduras e água, além de praticar atividade física regularmente.
Tontura: é a sensação de desequilíbrio ou vertigem, que pode causar náuseas, vômitos e queda de pressão. Isso acontece porque a erva-de-são-joão tem um efeito vasodilatador, ou seja, que dilata os vasos sanguíneos e reduz a resistência ao fluxo de sangue. Para evitar esse efeito, é recomendado levantar-se devagar, evitar mudanças bruscas de posição e não dirigir ou operar máquinas durante o uso da planta.
Confusão: é a alteração do estado mental, que pode causar desorientação, alucinações, delírios ou mania. Isso acontece porque a erva-de-são-joão tem um efeito antidepressivo, que aumenta os níveis de neurotransmissores no cérebro. Em algumas pessoas, especialmente aquelas com doença bipolar ou esquizofrenia, esse efeito pode ser excessivo e desencadear episódios psicóticos. Para evitar esse efeito, é recomendado consultar um médico antes de usar a planta e monitorar os sintomas durante o tratamento.

Interações medicamentosas da erva-de-são-joão: quais são os remédios que podem ter sua eficácia reduzida ou aumentada pela planta

A erva-de-são-joão pode interagir com vários medicamentos, alterando sua eficácia ou aumentando seus riscos. As interações medicamentosas mais importantes da erva-de-são-joão são:

Antidepressivos: são medicamentos usados para tratar a depressão e outros transtornos psiquiátricos. A erva-de-são-joão pode potencializar ou antagonizar o efeito dos antidepressivos, causando efeitos colaterais graves, como a síndrome serotoninérgica, que é uma reação tóxica que envolve agitação, confusão, tremores, febre e convulsões. Por isso, é contraindicado usar a erva-de-são-joão junto com antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), os inibidores da monoamino-oxidase (IMAO) e os tricíclicos.
Anticoagulantes: são medicamentos usados para prevenir ou tratar a formação de coágulos sanguíneos. A erva-de-são-joão pode reduzir a eficácia dos anticoagulantes, aumentando o risco de trombose ou embolia. Por isso, é contraindicado usar a erva-de-são-joão junto com anticoagulantes, como a varfarina, a heparina e os inibidores da trombina ou do fator Xa.
Anticoncepcionais: são medicamentos usados para prevenir a gravidez. A erva-de-são-joão pode reduzir a eficácia dos anticoncepcionais, aumentando o risco de gravidez indesejada. Por isso, é contraindicado usar a erva-de-são-joão junto com anticoncepcionais, como as pílulas, os adesivos, os anéis vaginais e os implantes hormonais.
Antirretrovirais: são medicamentos usados para tratar a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). A erva-de-são-joão pode reduzir a eficácia dos antirretrovirais, aumentando o risco de resistência viral ou falha terapêutica. Por isso, é contraindicado usar a erva-de-são-joão junto com antirretrovirais, como os inibidores de protease, os inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (INNTR) e os inibidores de integrase.
Outros medicamentos: além dos citados acima, a erva-de-são-joão pode interagir com outros medicamentos, como os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), os antibióticos, os antiepilépticos, os antifúngicos, os antineoplásicos, os anti-histamínicos, os betabloqueadores, os broncodilatadores, os estatinas, os imunossupressores e os opioides. Por isso, é recomendado consultar um médico antes de usar a erva-de-são-joão junto com qualquer outro medicamento.

Uso na gravidez e amamentação: quais são os riscos e as precauções

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A erva-de-são-joão é contraindicada na gravidez e na amamentação, pois pode causar riscos para o feto ou o bebê. Alguns dos riscos são:

Malformações congênitas: há relatos de casos de bebês que nasceram com defeitos no coração, no cérebro ou nos rins após a exposição à erva-de-são-joão durante a gestação. Esses defeitos podem ser causados pela interferência da planta na formação dos órgãos do feto.
Aborto espontâneo: há relatos de casos de mulheres que tiveram aborto espontâneo após o uso da erva-de-são-joão durante a gravidez. Isso pode ser causado pela estimulação da contração uterina ou pela redução do fluxo sanguíneo para o feto pela planta.
Parto prematuro: há relatos de casos de mulheres que tiveram parto prematuro após o uso da erva-de-são-joão durante a gravidez. Isso pode ser causado pela indução do trabalho de parto ou pela ruptura prematura das membranas pela planta.
Colostro reduzido: há relatos de casos de mulheres que tiveram redução do colostro (o primeiro leite materno) após o uso da erva-de-são-joão durante a amamentação

Dúvidas frequentes sobre a erva-de-são-joão: respondendo as perguntas mais comuns dos leitores

A erva-de-são-joão pode causar dependência ou síndrome de abstinência?

A erva-de-são-joão não é considerada uma planta viciante, ou seja, que cause dependência física ou psicológica. No entanto, como ela tem um efeito antidepressivo, é possível que algumas pessoas sintam uma piora do humor ou dos sintomas da depressão se interromperem o uso da planta abruptamente. Por isso, é recomendado que o uso da erva-de-são-joão seja feito sob orientação médica e que a suspensão seja gradual e acompanhada de outras formas de tratamento.

A erva-de-são-joão pode ajudar a parar de fumar?

A erva-de-são-joão pode ter um efeito benéfico para as pessoas que querem parar de fumar, pois ela pode diminuir a ansiedade, a irritabilidade e a vontade de fumar. Alguns estudos mostraram que a erva-de-são-joão pode aumentar as chances de sucesso na cessação do tabagismo, especialmente se combinada com outras estratégias, como terapia comportamental, adesivos de nicotina ou goma de mascar. No entanto, é importante lembrar que a erva-de-são-joão pode interagir com alguns medicamentos usados para parar de fumar, como a bupropiona e a vareniclina, reduzindo sua eficácia. Por isso, é recomendado consultar um médico antes de usar a erva-de-são-joão para esse fim.

A erva-de-são-joão pode auxiliar na perda de peso?

A erva-de-são-joão não é uma planta indicada para auxiliar na perda de peso, pois ela não tem um efeito direto sobre o metabolismo, o apetite ou a queima de gordura. No entanto, como ela pode melhorar o humor e a autoestima das pessoas com depressão, ela pode indiretamente contribuir para uma mudança de hábitos alimentares e físicos que favoreçam o emagrecimento. Além disso, algumas pessoas podem perder peso ao usar a erva-de-são-joão por causa dos seus efeitos colaterais, como boca seca, náuseas ou diarreia. Porém, esses efeitos não são desejáveis nem saudáveis para quem quer perder peso de forma equilibrada e sustentável.

A erva-de-são-joão pode ser usada por crianças ou idosos?

A erva-de-são-joão não é recomendada para crianças menores de 12 anos, pois não há estudos suficientes sobre sua segurança e eficácia nessa faixa etária. Além disso, as crianças podem ser mais sensíveis aos efeitos colaterais da planta, como fotossensibilidade ou confusão mental. Já os idosos podem usar a erva-de-são-joão com cautela e supervisão médica, pois eles podem ter mais risco de interações medicamentosas ou complicações decorrentes do uso da planta. Por exemplo, os idosos podem ter mais problemas com a pressão arterial, o sangramento ou o equilíbrio ao usar a erva-de-são-joão.

Erva-de-são-joão: a planta que pode mudar a sua vida para melhor

Como aproveitar os benefícios da erva-de-são-joão sem riscos

A erva-de-são-joão é uma planta medicinal que tem muitas propriedades terapêuticas, especialmente para tratar a depressão, a ansiedade e as dores musculares. Ela pode ser usada na forma de chá, cápsulas ou tintura, de acordo com a recomendação de um profissional de saúde.

No entanto, a erva-de-são-joão também tem algumas contraindicações e efeitos colaterais que devem ser levados em conta antes de usá-la. Ela pode causar fotossensibilidade, boca seca, constipação, tontura e confusão mental em algumas pessoas. Além disso, ela pode interagir com vários medicamentos, reduzindo sua eficácia ou aumentando seus riscos. Por isso, é importante consultar um médico antes de usar a erva-de-são-joão junto com qualquer outro remédio.

A erva-de-são-joão também é contraindicada na gravidez e na amamentação, pois pode causar malformações congênitas, aborto espontâneo, parto prematuro ou colostro reduzido. Por isso, as mulheres que estão grávidas ou amamentando devem evitar o uso da planta.

A erva-de-são-joão é uma planta que pode trazer muitos benefícios para a saúde mental e física das pessoas, mas que deve ser usada com responsabilidade e orientação. Se você quer aproveitar os benefícios da erva-de-são-joão sem riscos, siga as recomendações deste artigo e consulte sempre um médico antes de iniciar o tratamento.

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Redação IS

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