Gastrite Nervosa: Dor no estômago depois de passar nervoso
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Gastrite Nervosa: Dor no estômago depois de passar nervoso

Dor no estômago depois de passar nervoso? Você pode ter gastrite nervosa. Saiba como identificar e tratar essa condição.

Gastrite Nervosa: Dor no estômago depois de passar nervoso

Dor no estômago depois de passar nervoso - Saiba como identificar e tratar esse problema

Neste artigo, você vai aprender o que é a gastrite nervosa, quais são os seus sintomas, causas e tratamento, e como prevenir esse mal que afeta milhares de pessoas no Brasil e no mundo.

Você já sentiu uma dor forte no estômago depois de uma situação de estresse ou ansiedade? Se a resposta for sim, você pode estar sofrendo de gastrite nervosa, um tipo de gastrite que não causa inflamação do estômago, mas provoca sintomas como azia, queimação e estômago estufado.

A gastrite nervosa é um problema muito comum na sociedade moderna, que está cada vez mais exposta a fatores emocionais que afetam a saúde física e mental. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo, com cerca de 18 milhões de pessoas diagnosticadas com algum transtorno de ansiedade. Essa condição pode desencadear ou agravar a gastrite nervosa, prejudicando a qualidade de vida dos pacientes.

Dor no estômago depois de passar nervoso: Gastrite Nervosa

Neste artigo, você vai aprender o que é a gastrite nervosa, quais são os seus sintomas, causas e tratamento, e como prevenir esse mal que afeta milhares de mulheres no Brasil e no mundo.

Você já sentiu uma dor forte no estômago depois de uma situação de estresse ou ansiedade? Se a resposta for sim, você pode estar sofrendo de gastrite nervosa, um tipo de gastrite que não causa inflamação do estômago, mas provoca sintomas como azia, queimação e estômago estufado.

A gastrite nervosa é um problema muito comum na sociedade moderna, que está cada vez mais exposta a fatores emocionais que afetam a saúde física e mental. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo, com cerca de 18 milhões de pessoas diagnosticadas com algum transtorno de ansiedade. Essa condição pode desencadear ou agravar a gastrite nervosa, prejudicando a qualidade de vida das pacientes.

O que é gastrite nervosa?

Definição

Gastrite nervosa é um termo popular usado para se referir à dispepsia funcional, uma doença que afeta o funcionamento do estômago e do intestino delgado.

Ela não causa inflamação ou lesão na mucosa gástrica, como a gastrite clássica, mas provoca sintomas semelhantes, como dor, queimação e acidez no estômago.

A gastrite nervosa está relacionada ao aumento da produção de ácido gástrico causado por situações de estresse ou ansiedade.

O ácido gástrico é uma substância produzida pelo estômago para auxiliar na digestão dos alimentos. Quando há um excesso de ácido gástrico, ele pode irritar a parede do estômago e causar desconforto.

Diferença entre gastrite nervosa e gastrite clássica

A principal diferença entre a gastrite nervosa e a gastrite clássica é que a primeira não causa inflamação ou erosão na mucosa do estômago.

A gastrite clássica é uma doença inflamatória que pode ter várias causas, como infecção pela bactéria Helicobacter pylori, uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios ou álcool, doenças autoimunes ou alergias alimentares.

A gastrite clássica pode ser diagnosticada por meio de exames como endoscopia digestiva ou biópsia da mucosa gástrica. Já a gastrite nervosa não tem um exame específico para confirmar o diagnóstico.

Ela é baseada nos sintomas relatados pelo paciente e na relação deles com os períodos de maior estresse ou ansiedade.

Causas da gastrite nervosa

A causa da gastrite nervosa é principalmente emocional. O estresse e a ansiedade são fatores que alteram o funcionamento do sistema nervoso autônomo, que regula as funções involuntárias do organismo, como a digestão. Quando o sistema nervoso autônomo está desequilibrado, ele pode estimular a produção excessiva de ácido gástrico e diminuir a motilidade do estômago e do intestino delgado.

Além disso, o estresse e a ansiedade podem afetar os hábitos alimentares das pessoas, levando-as a comer mais rápido, mastigar menos ou consumir alimentos mais gordurosos ou irritantes para o estômago. Esses fatores podem piorar os sintomas da gastrite nervosa.

Quais são os sintomas da gastrite nervosa?

Sintomas mais comuns

Os sintomas mais comuns da gastrite nervosa são:

  • Dor no estômago em forma de pontada, que pode se espalhar para as costas ou para o peito;
  • Acidez e ardor na boca do estômago, que podem piorar ao se deitar ou se curvar;
  • Sensação de estômago cheio, mesmo após comer pouco ou ficar em jejum;
  • Náuseas e vômitos, que podem aliviar temporariamente a dor;
  • Arrotos frequentes e gases intestinais, que podem causar mau hálito ou gosto amargo na boca.

A gastrite nervosa pode causar sintomas em qualquer situação, mas eles se intensificam em momentos de tensão ou nervosismo, como antes de fazer uma prova, de participar de uma entrevista de emprego ou de ter uma briga familiar.Eles também podem variar de intensidade e duração, dependendo do grau de estresse ou ansiedade e da sensibilidade do paciente.

Sintomas menos comuns

Alguns sintomas menos comuns da gastrite nervosa são:

  • Perda de apetite e de peso, devido à dificuldade em se alimentar ou ao medo de sentir dor;
  • Dor de cabeça e mal-estar geral, devido à liberação de substâncias inflamatórias pelo estômago;
  • Diarreia ou constipação, devido à alteração da motilidade intestinal;
  • Sangramento no estômago ou nas fezes, devido à formação de úlceras na mucosa gástrica.

Esses sintomas são mais raros e podem indicar complicações da gastrite nervosa ou a presença de outras doenças. Por isso, é importante procurar um médico se eles ocorrerem.

Como diferenciar os sintomas da gastrite nervosa dos sintomas de outras doenças?

Os sintomas da gastrite nervosa podem ser confundidos com os sintomas de outras doenças que afetam o aparelho digestivo, como a gastrite clássica, a úlcera péptica, a síndrome do intestino irritável, o refluxo gastroesofágico ou o câncer gástrico. Por isso, é importante fazer um diagnóstico diferencial para descartar essas possibilidades.

O diagnóstico diferencial é feito por meio da avaliação clínica do paciente, que inclui a anamnese (história médica), o exame físico e a solicitação de exames complementares. Alguns dos exames que podem ser solicitados são:

  • Endoscopia digestiva: é um exame que permite visualizar o interior do esôfago, do estômago e do duodeno por meio de um tubo flexível com uma câmera na ponta. Ele pode detectar inflamações, úlceras, erosões ou tumores na mucosa gástrica. Na gastrite nervosa, a endoscopia digestiva é normal ou mostra apenas alterações leves e inespecíficas.
  • Teste da urease: é um teste que detecta a presença da bactéria Helicobacter pylori no estômago. Essa bactéria é a principal causa da gastrite clássica e pode ser identificada por meio de uma biópsia da mucosa gástrica durante a endoscopia digestiva ou por meio de um teste respiratório ou sanguíneo. Na gastrite nervosa, o teste da urease é negativo.
  • Teste do ácido gástrico: é um teste que mede a quantidade e a acidez do suco gástrico produzido pelo estômago. Ele pode ser feito por meio de uma sonda nasogástrica ou por meio de uma cápsula eletrônica ingerida pelo paciente. Na gastrite nervosa, o teste do ácido gástrico pode mostrar um aumento da produção ou da acidez do suco gástrico.
  • Teste da motilidade gástrica: é um teste que avalia o tempo que o alimento leva para sair do estômago e chegar ao intestino delgado. Ele pode ser feito por meio de uma refeição marcada com um isótopo radioativo ou por meio de uma cápsula eletrônica ingerida pelo paciente. Na gastrite nervosa, o teste da motilidade gástrica pode mostrar um atraso no esvaziamento gástrico.

Além desses exames, o médico também pode solicitar outros exames de sangue, urina ou fezes para avaliar a presença de anemia, infecção ou inflamação no organismo. O diagnóstico da gastrite nervosa é feito por exclusão, ou seja, quando todos os outros exames são normais ou não explicam os sintomas do paciente.

Como é feito o diagnóstico da gastrite nervosa?

Quando procurar um médico?

Se você sente dor no estômago depois de passar nervoso ou de viver situações de estresse ou ansiedade, você pode estar com gastrite nervosa. Mas como saber se esse é realmente o seu caso ou se você tem outra doença que causa sintomas semelhantes?

A resposta é: procurando um médico. O médico gastroenterologista é o profissional mais indicado para avaliar o seu quadro clínico e solicitar os exames necessários para confirmar ou descartar o diagnóstico de gastrite nervosa.

Você deve procurar um médico se:

  • Os sintomas da gastrite nervosa são frequentes ou persistentes;
  • Os sintomas da gastrite nervosa interferem na sua qualidade de vida ou no seu desempenho profissional ou pessoal;
  • Os sintomas da gastrite nervosa não melhoram com o uso de medicamentos caseiros ou naturais;
  • Você apresenta sintomas menos comuns ou graves da gastrite nervosa, como perda de apetite, perda de peso, sangramento no estômago ou nas fezes, dor de cabeça ou mal-estar geral.

Não espere os sintomas piorarem para procurar ajuda médica. Quanto antes você iniciar o tratamento adequado, melhor será o seu prognóstico e a sua recuperação.

Como tratar a gastrite nervosa?

Tratamento medicamentoso

O tratamento medicamentoso da gastrite nervosa tem como objetivo aliviar os sintomas e proteger a mucosa gástrica do ácido. Os principais medicamentos usados são:

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  • Antiácidos: são medicamentos que neutralizam o ácido gástrico e reduzem a acidez do estômago. Eles podem ser usados em forma de comprimidos, líquidos ou pastilhas e devem ser tomados após as refeições ou quando os sintomas aparecerem. Alguns exemplos de antiácidos são o hidróxido de alumínio, o hidróxido de magnésio e o bicarbonato de sódio.
  • Inibidores da bomba de prótons: são medicamentos que bloqueiam a produção de ácido gástrico pelas células do estômago. Eles devem ser tomados em jejum, cerca de 30 minutos antes das refeições principais, e podem ser usados por períodos mais longos. Alguns exemplos de inibidores da bomba de prótons são o omeprazol, o pantoprazol e o esomeprazol.
  • Antagonistas dos receptores H2: são medicamentos que impedem a ação da histamina, uma substância que estimula a produção de ácido gástrico. Eles devem ser tomados antes das refeições ou à noite e podem ser usados por períodos mais curtos. Alguns exemplos de antagonistas dos receptores H2 são a ranitidina, a cimetidina e a famotidina.
  • Protetores da mucosa gástrica: são medicamentos que formam uma camada protetora sobre a mucosa do estômago e do intestino delgado, impedindo o contato com o ácido gástrico. Eles devem ser tomados em jejum ou entre as refeições e podem ser usados por períodos mais longos. Alguns exemplos de protetores da mucosa gástrica são o sucralfato, a carbenoxolona e o bismuto.
  • Antiespasmódicos: são medicamentos que relaxam os músculos do estômago e do intestino delgado, aliviando as cólicas e as dores abdominais. Eles devem ser tomados quando os sintomas aparecerem e podem ser usados por períodos mais curtos. Alguns exemplos de antiespasmódicos são a escopolamina, a hioscina e a mebeverina.

Os medicamentos para gastrite nervosa devem ser prescritos por um médico gastroenterologista, que vai indicar a dose, a frequência e a duração do tratamento. É importante seguir as orientações médicas e não se automedicar, pois alguns medicamentos podem ter efeitos colaterais ou interações com outros remédios.

Tratamento natural

O tratamento natural da gastrite nervosa envolve o uso de plantas medicinais, alimentos ou suplementos que tenham propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes, digestivas ou calmantes. Alguns exemplos de tratamentos naturais para gastrite nervosa são:

  • Chá de camomila: é uma planta que tem propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes e calmantes. Ela ajuda a aliviar a dor, a queimação e a acidez no estômago. Ela pode ser consumida em forma de chá ou de extrato seco. O chá pode ser preparado com uma colher de sopa de flores secas de camomila para cada xícara de água fervente. O extrato seco pode ser tomado em cápsulas ou comprimidos conforme a indicação do fabricante.
  • Aloe vera: é uma planta que tem propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórias e digestivas. Ela ajuda a proteger e a regenerar a mucosa gástrica, reduzindo a irritação e a inflamação. Ela pode ser consumida em forma de suco ou de gel. O suco pode ser preparado com duas colheres de sopa de polpa de aloe vera para cada copo de água. O gel pode ser aplicado diretamente sobre o estômago ou ingerido em cápsulas ou comprimidos conforme a indicação do fabricante.
  • Gengibre: é uma raiz que tem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e digestivas. Ela ajuda a reduzir a produção de ácido gástrico e a melhorar a motilidade do estômago e do intestino delgado. Ela pode ser consumida em forma de chá ou de extrato seco. O chá pode ser preparado com uma colher de chá de gengibre ralado para cada xícara de água fervente. O extrato seco pode ser tomado em cápsulas ou comprimidos conforme a indicação do fabricante.
  • Hortelã: é uma planta que tem propriedades antiespasmódicas, digestivas e calmantes. Ela ajuda a relaxar os músculos do estômago e do intestino delgado, aliviando as cólicas e as dores abdominais. Ela também ajuda a combater os gases intestinais e o mau hálito. Ela pode ser consumida em forma de chá ou de óleo essencial. O chá pode ser preparado com uma colher de sopa de folhas secas de hortelã para cada xícara de água fervente. O óleo essencial pode ser inalado ou aplicado sobre o estômago com uma massagem suave.

Além desses tratamentos naturais, existem outros que podem ajudar a aliviar os sintomas da gastrite nervosa, como o mel, o limão, o alho, o vinagre de maçã, o iogurte, o probiótico, o bicarbonato de sódio e o carvão ativado. No entanto, é importante consultar um médico antes de usar qualquer tratamento natural, pois alguns podem ter contraindicações ou interações com outros medicamentos.

Tratamento psicológico

O tratamento psicológico da gastrite nervosa é tão importante quanto o tratamento medicamentoso ou natural, pois visa tratar a causa emocional do problema. O tratamento psicológico pode envolver diferentes abordagens, como a terapia cognitivo-comportamental, a hipnose clínica, a meditação, o relaxamento ou a psicoterapia.

O objetivo do tratamento psicológico é ajudar o paciente a identificar e a modificar os pensamentos, as emoções e os comportamentos que geram estresse ou ansiedade e que afetam o seu funcionamento digestivo. O tratamento psicológico também visa ensinar o paciente a lidar com as situações estressantes ou angustiantes de forma mais adaptativa e saudável.

O tratamento psicológico deve ser realizado por um profissional qualificado, como um psicólogo ou um psiquiatra, que vai avaliar o perfil e as necessidades do paciente e indicar a abordagem mais adequada para cada caso. O tratamento psicológico pode ser feito individualmente ou em grupo, dependendo da preferência do paciente.

O tratamento psicológico pode trazer vários benefícios para o paciente com gastrite nervosa, como:

  • Reduzir os sintomas físicos e emocionais da gastrite nervosa;
  • Melhorar a qualidade de vida e o bem-estar do paciente;
  • Aumentar a autoestima e a confiança do paciente;
  • Melhorar os relacionamentos interpessoais e profissionais do paciente;
  • Prevenir possíveis complicações da gastrite nervosa.

Como prevenir a gastrite nervosa?

Dicas de alimentação

A alimentação é um fator importante na prevenção da gastrite nervosa, pois pode influenciar na produção de ácido gástrico e na irritação da mucosa do estômago. Algumas dicas de alimentação para prevenir a gastrite nervosa são:

  • Evitar alimentos que possam aumentar a acidez ou a irritação do estômago, como café, chá preto, refrigerantes, bebidas alcoólicas, frituras, gorduras, condimentos, pimentas, molhos, vinagre, chocolate, doces, frutas cítricas, tomate e derivados;
  • Preferir alimentos que possam proteger ou cicatrizar a mucosa do estômago, como leite, iogurte, queijo branco, Banana, maçã, pera, cenoura, batata, abóbora, aveia, arroz, macarrão e carnes magras;
  • Fazer refeições pequenas e frequentes ao longo do dia, evitando ficar muito tempo em jejum ou comer demais em uma única refeição;
  • Mastigar bem os alimentos e comer devagar, evitando engolir ar ou conversar durante as refeições;
  • Beber bastante água entre as refeições, mas evitar beber líquidos durante as refeições;
  • Não se deitar logo após as refeições, esperando pelo menos duas horas para facilitar a digestão.

Dicas de controle emocional

O controle emocional é essencial na prevenção da gastrite nervosa, pois pode reduzir os níveis de estresse ou ansiedade que afetam o funcionamento do estômago e do intestino delgado. Algumas dicas de controle emocional para prevenir a gastrite nervosa são:

  • Identificar e evitar as situações que provocam estresse ou ansiedade, como conflitos familiares, problemas financeiros ou cobranças profissionais;
  • Buscar formas saudáveis de lidar com as situações estressantes ou angustiantes, como conversar com alguém de confiança, buscar soluções práticas ou pedir ajuda profissional;
  • Praticar técnicas de relaxamento físico e mental, como respiração profunda, meditação, Yoga ou massagem;
  • Cultivar pensamentos positivos e realistas sobre si mesmo e sobre o mundo, evitando se cobrar demais ou se comparar com os outros;
  • Expressar seus sentimentos e emoções de forma adequada e respeitosa, evitando guardar mágoas ou ressentimentos;
  • Buscar atividades que proporcionem prazer e bem-estar, como hobbies, lazer ou voluntariado.

Dicas de hábitos saudáveis

Os hábitos saudáveis são importantes na prevenção da gastrite nervosa, pois podem melhorar a saúde física e mental do paciente e fortalecer o seu sistema imunológico. Algumas dicas de hábitos saudáveis para prevenir a gastrite nervosa são:

  • Praticar exercícios físicos regularmente, de acordo com a sua capacidade e preferência, respeitando os limites do seu corpo e evitando exageros ou lesões;
  • Dormir bem e suficientemente, seguindo uma rotina regular de horários e evitando estímulos que possam atrapalhar o sono, como luzes, ruídos ou aparelhos eletrônicos;
  • Não fumar ou usar drogas ilícitas, pois essas substâncias podem prejudicar o funcionamento do estômago e do intestino delgado, além de causar outros problemas de saúde;
  • Evitar ou moderar o consumo de bebidas alcoólicas, pois o álcool pode irritar a mucosa gástrica e aumentar a produção de ácido gástrico;
  • Manter um peso adequado para a sua altura e idade, evitando o sobrepeso ou a obesidade, que podem aumentar a pressão sobre o estômago e favorecer o refluxo gastroesofágico;
  • Fazer exames médicos periódicos e seguir as recomendações do seu médico para prevenir ou tratar outras doenças que possam afetar o seu aparelho digestivo ou o seu equilíbrio emocional.

Gastrite nervosa: dor no estômago depois de passar nervoso

Quais são as possíveis complicações da gastrite nervosa?

gastrite nervosa é uma condição que afeta o estômago e o esôfago, causando sintomas como dor no estômagoaziaqueimaçãoestômago estufado e náuseas. Esses sintomas podem ser desencadeados ou agravados por situações de estresse ou ansiedade, que afetam o funcionamento do sistema digestivo.

Complemente a sua leitura:

gastrite nervosa não é uma doença grave, mas pode trazer complicações para a saúde física, emocional e social da pessoa que sofre com ela. Veja quais são as principais complicações da gastrite nervosa e como evitá-las.

Complicações físicas

gastrite nervosa pode causar complicações físicas se não for tratada adequadamente. Algumas delas são:

  • Úlcera péptica: é uma ferida que se forma na parede do estômago ou do duodeno (primeira parte do intestino delgado). A úlcera pode sangrar, causar dor intensa e até perfurar o órgão, exigindo cirurgia de emergência.
  • Esôfago de Barrett: é uma alteração na mucosa do esôfago, que passa a ter um aspecto semelhante ao do intestino. Essa mudança aumenta o risco de desenvolver câncer de esôfago.
  • Anemia: é a diminuição dos glóbulos vermelhos no sangue, que são responsáveis pelo transporte de oxigênio. A anemia pode ser causada pela perda de sangue nas fezes ou pelo baixo consumo de alimentos ricos em ferro, como carnes vermelhas e vegetais verde-escuros.
  • Desnutrição: é a falta de nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo. A desnutrição pode ser causada pela má absorção dos alimentos pelo estômago inflamado ou pelo baixo consumo de alimentos variados e saudáveis, por medo de piorar os sintomas.

Para evitar essas complicações físicas, é importante procurar um médico gastroenterologista para fazer o diagnóstico correto da gastrite nervosa e seguir o tratamento indicado. O tratamento pode incluir medicamentos para reduzir a acidez do estômago, proteger a mucosa gástrica e aliviar os sintomas. Além disso, é fundamental adotar uma alimentação equilibrada e evitar alimentos que irritam o estômago, como café, álcool, refrigerantes, frituras, condimentos e alimentos muito ácidos ou gordurosos.

Complicações emocionais

gastrite nervosa também pode causar complicações emocionais, pois afeta a qualidade de vida e o bem-estar da pessoa que sofre com ela. Algumas delas são:

  • Depressão: é um transtorno mental caracterizado por tristeza persistente, perda de interesse pelas atividades que antes davam prazer, baixa autoestima, culpa, isolamento social e pensamentos negativos ou suicidas. A depressão pode ser causada ou agravada pela gastrite nervosa, pois a pessoa se sente limitada, frustrada e incompreendida por causa dos sintomas.
  • Ansiedade: é um estado emocional de medo, preocupação excessiva, nervosismo e inquietação. A ansiedade pode ser causada ou agravada pela gastrite nervosa, pois a pessoa teme que os sintomas apareçam ou piorem em situações de estresse ou pressão.
  • fobia: é um medo irracional e intenso de algo específico, que provoca reações físicas e psicológicas desproporcionais. A fobia pode ser causada ou agravada pela gastrite nervosa, pois a pessoa evita situações que possam desencadear os sintomas, como comer fora de casa, viajar ou falar em público.

Para evitar essas complicações emocionais, 

é importante procurar um médico psiquiatra ou psicólogo para fazer o diagnóstico correto da depressão, ansiedade ou fobia e seguir o tratamento indicado.

O tratamento pode incluir medicamentos para regular o humor, a ansiedade e o sono, terapia para identificar e modificar os pensamentos e comportamentos disfuncionais e técnicas de relaxamento para controlar o estresse e a tensão. Além disso, é fundamental buscar apoio de familiares e amigos, praticar atividades físicas e hobbies que proporcionem prazer e satisfação.

Complicações sociais

gastrite nervosa também pode causar complicações sociais, pois interfere nas relações interpessoais e profissionais da pessoa que sofre com ela. Algumas delas são:

  • Baixo desempenho: é a dificuldade de cumprir as tarefas e metas no trabalho ou nos estudos, por causa dos sintomas físicos e emocionais da gastrite nervosa. A pessoa pode faltar ou se atrasar com frequência, ter dificuldade de concentração, memória e raciocínio, cometer erros ou perder prazos.
  • Conflitos: são as situações de desentendimento, discordância ou hostilidade com outras pessoas, por causa da gastrite nervosa. A pessoa pode se irritar ou se ofender facilmente, ter dificuldade de comunicação, expressão ou assertividade, ser mal interpretada ou incompreendida.
  • Isolamento: é a tendência de se afastar ou se distanciar das pessoas, por causa da gastrite nervosa. A pessoa pode evitar sair de casa, participar de eventos sociais ou interagir com outras pessoas, por medo de sentir os sintomas ou ser julgada.

Para evitar essas complicações sociais, é importante procurar um médico clínico geral ou um nutricionista para receber orientações sobre como melhorar a alimentação e o estilo de vida.

A pessoa deve consumir alimentos que fortaleçam o sistema imunológico, como frutas, verduras e legumes, beber bastante água e evitar o tabagismo e o alcoolismo.

Além disso, é fundamental manter uma rotina regular de sono e exercícios físicos, que ajudam a liberar endorfinas e serotonina, hormônios que melhoram o humor e a disposição.

 

Gastrite nervosa: dor no estômago depois de passar nervoso

Mitos e verdades sobre a gastrite nervosa

gastrite nervosa é uma condição que gera muitas dúvidas e confusões entre as pessoas que sofrem com ela ou que convivem com alguém que tem esse problema. Por isso, é importante esclarecer alguns mitos e verdades sobre a gastrite nervosa, para que você possa entender melhor o que é, como se manifesta e como se trata essa condição. Veja a seguir.

A gastrite nervosa pode virar câncer?

Mito. A gastrite nervosa não é uma doença que provoca alterações celulares ou genéticas que possam levar ao desenvolvimento de um câncer no estômago ou no esôfago

. A gastrite nervosa é uma inflamação da mucosa que reveste esses órgãos, causada ou agravada por fatores emocionais, como o estresse ou a ansiedade. Portanto, a gastrite nervosa não aumenta o risco de câncer.

No entanto, existem outras condições que podem causar gastrite e que podem estar associadas a um maior risco de câncer, como a infecção pela bactéria Helicobacter pylori, o uso prolongado de anti-inflamatórios ou o consumo excessivo de álcool.

Por isso, é importante fazer exames periódicos para verificar a presença desses fatores e tratá-los adequadamente.

A gastrite nervosa tem cura?

Verdade. A gastrite nervosa tem cura, desde que seja diagnosticada corretamente e tratada de forma adequada. O tratamento da gastrite nervosa envolve o uso de medicamentos para aliviar os sintomas e proteger a mucosa gástrica, a adoção de uma alimentação saudável e equilibrada, que evite alimentos que irritem o estômago, e o controle dos fatores emocionais que desencadeiam ou pioram a condição.

Para isso, é fundamental procurar ajuda médica e psicológica, para receber orientações sobre como lidar com o estresse, a ansiedade e outros problemas emocionais que afetam a saúde do estômago e do esôfago.

Além disso, é importante seguir as recomendações médicas e não interromper o tratamento sem orientação.

A gastrite nervosa pode ser transmitida?

Mito. A gastrite nervosa não é uma doença contagiosa ou transmissível, ou seja, não pode ser passada de uma pessoa para outra por contato físico ou por meio de alimentos ou objetos contaminados. A gastrite nervosa é uma condição individual, que depende da sensibilidade e da reação de cada pessoa aos fatores emocionais que afetam o sistema digestivo.

No entanto, isso não significa que a gastrite nervosa não possa ser influenciada pelo ambiente ou pelas relações interpessoais. Por exemplo, se você vive em um ambiente estressante, conflituoso ou violento, isso pode aumentar o seu nível de estresse e ansiedade e desencadear ou piorar os sintomas da gastrite nervosa.

Por isso, é importante buscar um ambiente saudável e harmonioso, que favoreça o seu bem-estar físico e emocional.

Como se livrar da dor no estômago depois de passar nervoso de uma vez por todas

Dicas para prevenir e tratar a gastrite nervosa

gastrite nervosa é uma condição que afeta muitas pessoas que sofrem com o estresse e a ansiedade do dia a dia.

Ela causa sintomas como dor no estômago, azia, queimação, estômago estufado e náuseas, que prejudicam a qualidade de vida e o bem-estar.

Mas não se desespere: a gastrite nervosa tem cura e pode ser prevenida e tratada com algumas medidas simples e eficazes.

Neste artigo, você aprendeu o que é, quais são as causas, os sintomas, o diagnóstico, o tratamento e as complicações da gastrite nervosa.

Você também viu alguns mitos e verdades sobre essa condição e como diferenciá-la de outras doenças que afetam o estômago e o esôfago.

Agora, você está mais informado e preparado para cuidar da sua saúde e evitar que a gastrite nervosa atrapalhe a sua vida.

Lembre-se de seguir as recomendações médicas, tomar os medicamentos prescritos, adotar uma alimentação saudável e equilibrada, evitar alimentos que irritam o estômago, controlar os fatores emocionais que desencadeiam ou pioram a condição, buscar apoio de familiares e amigos, praticar atividades físicas e hobbies que proporcionem prazer e satisfação.

Com essas dicas, você poderá se livrar da dor no estômago depois de passar nervoso de uma vez por todas e ter uma vida mais feliz e tranquila.

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Sobre o Autor
Redação IS

Pessoas que amam viver simples.

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