Por que o DENTE DÓI com DOCE?
Sensibilidade dentária a alimentos doces: causas, prevenção e tratamento
Você já sentiu uma dor aguda nos dentes ao comer um chocolate, um sorvete ou um bolo? Se sim, você pode estar sofrendo de sensibilidade dentária a alimentos doces, um problema que afeta muitas pessoas e que pode comprometer a qualidade de vida e a saúde bucal.
A sensibilidade dentária a alimentos doces é uma condição que ocorre quando a dentina, a camada interna do dente, fica exposta e reage a estímulos externos, como o açúcar. A dentina contém milhares de microtúbulos que se conectam com o nervo do dente, e quando o açúcar entra em contato com eles, provoca uma dor intensa e passageira.
Mas por que a dentina fica exposta? Quais são as causas da sensibilidade dentária a alimentos doces? Como prevenir e tratar esse problema? Neste artigo, vamos responder essas e outras perguntas, e mostrar como você pode cuidar dos seus dentes e evitar a dor com doces.
Contextualização da Sensibilidade Dentária
Você já se perguntou por que o dente dói com doce? Essa é uma dúvida comum entre muitas mulheres que sofrem com essa sensação desagradável ao consumir alimentos açucarados. A sensibilidade dentária é um problema que afeta cerca de 30% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e que pode ter diversas causas e consequências.
A sensibilidade dentária é caracterizada por uma dor aguda e passageira nos dentes, que ocorre quando a dentina, a camada interna do dente, fica exposta e reage a estímulos externos, como o frio, o calor, o ácido ou o doce. A dentina contém milhares de microtúbulos que se conectam com o nervo do dente, e quando esses estímulos entram em contato com eles, provocam uma resposta dolorosa.
Mas por que a dentina fica exposta? Quais são os fatores que contribuem para a sensibilidade dentária? Como prevenir e tratar esse problema? Essas são algumas das perguntas que vamos responder neste artigo, que tem como objetivo esclarecer as principais dúvidas sobre a sensibilidade dentária a alimentos doces, e mostrar como você pode cuidar da sua saúde bucal e evitar a dor com doces.
Relevância do Tema para a Saúde Bucal
A sensibilidade dentária a alimentos doces não é apenas uma questão de desconforto ou incômodo. Ela pode ser um sinal de que algo está errado com a sua saúde bucal, e que você precisa de atenção e cuidados especiais. A sensibilidade dentária pode estar relacionada a problemas como:
- Cárie dentária: a cárie é uma doença infecciosa que destrói o esmalte, a camada externa do dente, e pode atingir a dentina, causando dor e sensibilidade. A cárie é causada pela ação de bactérias que se alimentam do açúcar presente nos alimentos, e que produzem ácidos que corroem o dente. Por isso, o consumo excessivo de doces pode aumentar o risco de cárie e de sensibilidade dentária.
- Erosão dentária: a erosão é o desgaste do esmalte do dente, causado por substâncias ácidas presentes em alimentos e bebidas, como refrigerantes, sucos cítricos, vinagre, entre outros. A erosão também pode ser causada por problemas de saúde, como refluxo gastroesofágico, bulimia ou xerostomia (boca seca). A erosão deixa a dentina exposta e sensível a estímulos externos, como o doce.
- Recessão gengival: a recessão gengival é a retração da gengiva, que deixa a raiz do dente exposta. A raiz do dente não possui esmalte, e é coberta por uma camada chamada cemento, que é mais fina e permeável que a dentina. A recessão gengival pode ser causada por traumas, inflamações, escovação incorreta, uso de piercings, entre outros fatores. A recessão gengival pode causar sensibilidade dentária, especialmente a alimentos doces, que podem penetrar nos microtúbulos da raiz e estimular o nervo do dente.
- Fraturas ou trincas no dente: as fraturas ou trincas no dente podem ocorrer por diversos motivos, como traumas, bruxismo, mastigação de alimentos duros, entre outros. As fraturas ou trincas podem comprometer a integridade do dente, e permitir a entrada de bactérias, ácidos e alimentos, que podem causar infecções, inflamações e sensibilidade dentária.
A sensibilidade dentária a alimentos doces, portanto, pode ser um indicativo de que você precisa de uma avaliação profissional, e de um tratamento adequado para resolver a causa do problema. Além disso, a sensibilidade dentária pode afetar a sua qualidade de vida, pois pode limitar a sua alimentação, prejudicar a sua mastigação, interferir no seu sono, e causar estresse e ansiedade.
Por isso, é importante que você saiba como prevenir e tratar a sensibilidade dentária, e como cuidar da sua saúde bucal de forma geral. Neste artigo, vamos te dar algumas dicas e orientações sobre como evitar a dor nos dentes com doces, e como manter os seus dentes saudáveis e bonitos.
Por que o DENTE DÓI com DOCE?
Mecanismos da Sensibilidade Dentária a Doces
Para entender por que o dente dói com doce, é preciso conhecer os mecanismos que envolvem a sensibilidade dentária. Como já explicamos na introdução, a sensibilidade dentária ocorre quando a dentina, a camada interna do dente, fica exposta e reage a estímulos externos, como o açúcar.
Mas como o açúcar provoca essa reação? O que acontece dentro do dente quando você come um doce? A resposta é que o açúcar ativa os receptores de dor presentes nos microtúbulos da dentina, que são canais que se conectam com o nervo do dente.
Esses receptores de dor são sensíveis à variação de pressão osmótica, que é a diferença de concentração de solutos entre dois meios separados por uma membrana semipermeável. Quando você come um doce, o açúcar se dissolve na saliva e forma uma solução hipertônica, ou seja, uma solução com maior concentração de solutos do que o fluido que preenche os microtúbulos da dentina.
Essa diferença de concentração faz com que o fluido dos microtúbulos se mova em direção à solução hipertônica, para tentar equilibrar a pressão osmótica. Esse movimento de fluido gera uma pressão mecânica nos receptores de dor, que enviam um sinal elétrico para o nervo do dente, que por sua vez transmite a informação para o cérebro, que interpreta como dor.
Esse processo é rápido e reversível, ou seja, a dor cessa quando a pressão osmótica se normaliza, e não causa danos permanentes ao dente. No entanto, se a exposição ao açúcar for frequente e prolongada, pode haver uma inflamação crônica do nervo do dente, que pode aumentar a sensibilidade e a intensidade da dor.
Relação entre Açúcar e Dor nos Dentes
Agora que você já sabe como o açúcar provoca a sensibilidade dentária, você deve estar se perguntando: como evitar a dor nos dentes com doces? A resposta é simples: reduzindo o consumo de açúcar e mantendo uma boa higiene bucal.
O açúcar é um dos principais vilões da saúde bucal, pois além de causar sensibilidade dentária, também favorece o desenvolvimento de cáries, que são lesões que destroem o esmalte e a dentina do dente, e podem levar à perda do dente se não forem tratadas.
O açúcar também contribui para a formação de placa bacteriana, que é uma camada de bactérias que se adere aos dentes e às gengivas, e que produz ácidos que corroem o esmalte e a dentina, causando erosão dentária. A placa bacteriana também pode causar inflamação e sangramento nas gengivas, que podem evoluir para uma doença periodontal, que é a perda do tecido de sustentação do dente.
Além disso, o açúcar pode alterar o pH da boca, que é o grau de acidez ou alcalinidade do meio. O pH ideal da boca é em torno de 7, que é neutro. Quando o pH da boca fica abaixo de 5,5, que é ácido, há um risco maior de desmineralização do esmalte e da dentina, que são os minerais que compõem e protegem o dente. A desmineralização enfraquece o dente e o torna mais suscetível à sensibilidade, à cárie e à erosão.
Portanto, o açúcar tem uma relação direta e indireta com a dor nos dentes, pois além de estimular os receptores de dor da dentina, também favorece a ocorrência de problemas dentários que podem aumentar a sensibilidade e a dor. Por isso, é importante que você controle o consumo de açúcar, e que escolha alimentos mais saudáveis e nutritivos para a sua saúde bucal e geral.
Causas e Fatores Contribuintes
Cárie Dentária e sua Ligação com a Sensibilidade
Uma das principais causas da sensibilidade dentária a alimentos doces é a cárie dentária, que é uma doença infecciosa que destrói o esmalte e a dentina do dente, e pode atingir a polpa, que é o tecido nervoso e vascular do dente. A cárie dentária é causada pela ação de bactérias que se alimentam do açúcar presente nos alimentos, e que produzem ácidos que corroem o dente.
A cárie dentária pode se manifestar de diferentes formas, dependendo do estágio e da localização da lesão. Os sintomas mais comuns são:
- Manchas brancas, amarelas, marrons ou pretas nos dentes, que indicam a perda de minerais do esmalte.
- Cavidades ou buracos nos dentes, que indicam a destruição do esmalte e da dentina.
- Dor ou sensibilidade ao frio, ao calor, ao ácido ou ao doce, que indicam a exposição da dentina ou da polpa.
- Inchaço, vermelhidão ou sangramento nas gengivas, que indicam a inflamação ou a infecção da polpa ou dos tecidos de suporte do dente.
- Mau hálito ou gosto ruim na boca, que indicam a presença de bactérias e restos de alimentos nos dentes.
A cárie dentária é um problema sério, que pode levar à perda do dente se não for tratada a tempo. Além disso, a cárie dentária pode afetar a sua saúde geral, pois as bactérias podem se espalhar pela corrente sanguínea e causar infecções em outras partes do corpo, como o coração, os rins, os pulmões, entre outros.
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Por isso, é importante que você previna e trate a cárie dentária, e que visite regularmente o dentista para fazer uma avaliação e uma limpeza profissional dos seus dentes. O tratamento da cárie dentária depende do estágio e da extensão da lesão, e pode envolver desde a remoção da parte afetada do dente e a restauração com materiais adequados, até a extração do dente e a colocação de uma prótese ou um implante.
Influência da Higiene Bucal na Dor com Doces
Outro fator que pode contribuir para a sensibilidade dentária a alimentos doces é a higiene bucal inadequada, que pode favorecer o acúmulo de placa bacteriana e de tártaro nos dentes e nas gengivas. A placa bacteriana é uma camada de bactérias que se adere aos dentes e às gengivas, e que produz ácidos que corroem o esmalte e a dentina, causando erosão dentária. O tártaro é a placa bacteriana que se calcifica e endurece, e que pode causar inflamação e retração das gengivas, deixando a raiz do dente exposta e sensível.
A higiene bucal inadequada também pode interferir na produção e na qualidade da saliva, que é um fluido essencial para a saúde bucal. A saliva tem várias funções, como:
- Lubrificar e proteger a mucosa bucal, evitando o ressecamento e as fissuras.
- Limpar e remover os restos de alimentos e as bactérias dos dentes e da língua, evitando o mau hálito e a formação de placa bacteriana.
- Neutralizar e diluir os ácidos produzidos pelas bactérias, evitando a desmineralização e a erosão do esmalte e da dentina.
- Remineralizar e fortalecer o esmalte e a dentina, reparando as pequenas lesões causadas pelos ácidos.
- Participar da digestão dos alimentos, iniciando a quebra dos carboidratos e facilitando a deglutição.
Quando a higiene bucal é inadequada, a saliva pode ficar reduzida ou alterada, comprometendo as suas funções e aumentando o risco de sensibilidade dentária. Alguns fatores que podem afetar a produção e a qualidade da saliva são:
- Desidratação, que pode ser causada por baixa ingestão de água, exercício físico intenso, exposição ao sol, febre, entre outros.
- Doenças sistêmicas, como diabetes, hipotireoidismo, síndrome de Sjögren, entre outras, que podem afetar as glândulas salivares ou o metabolismo da água no organismo.
- Medicamentos, como antidepressivos, anti-histamínicos, diuréticos, entre outros, que podem ter como efeito colateral a redução ou a alteração da saliva.
- Tabagismo, que pode irritar e inflamar as glândulas salivares, reduzir o fluxo salivar e alterar a composição da saliva.
- Alcoolismo, que pode desidratar o organismo, prejudicar o funcionamento das glândulas salivares e aumentar a acidez da saliva.
Portanto, a higiene bucal é fundamental para prevenir e tratar a sensibilidade dentária a alimentos doces, pois ajuda a manter os dentes e as gengivas limpos e saudáveis, e a saliva em equilíbrio. Para uma boa higiene bucal, você deve seguir as seguintes recomendações:
- Escove os dentes pelo menos três vezes ao dia, ou após cada refeição, usando uma escova macia e um creme dental com flúor, que ajuda a remineralizar e a proteger o esmalte e a dentina.
- Use o fio dental pelo menos uma vez ao dia, para remover a placa bacteriana e os restos de alimentos que ficam entre os dentes e as gengivas, e que podem causar cárie, inflamação e sangramento.
- Use um enxaguante bucal sem álcool, que ajuda a eliminar as bactérias e a refrescar o hálito, mas sem ressecar a boca ou alterar o pH da saliva.
- Visite o dentista regularmente, pelo menos a cada seis meses, para fazer uma avaliação e uma limpeza profissional dos seus dentes, e para tratar qualquer problema que possa causar sensibilidade dentária, como cárie, erosão, recessão gengival, fratura, entre outros.
- Beba bastante água, pelo menos dois litros por dia, para manter o organismo hidratado e estimular a produção de saliva.
- Evite ou reduza o consumo de alimentos e bebidas que podem prejudicar a saúde bucal, como doces, refrigerantes, sucos cítricos, vinagre, café, chá, álcool, entre outros, que podem causar cárie, erosão, desmineralização, inflamação e sensibilidade dentária.
- Evite ou pare de fumar, pois o cigarro pode causar vários problemas bucais, como câncer, doença periodontal, mau hálito, manchas nos dentes, redução da saliva, entre outros.
Seguindo essas dicas, você pode melhorar a sua higiene bucal e evitar a dor nos dentes com doces, além de prevenir outras doenças e problemas que podem afetar a sua saúde bucal e geral.
Como Identificar a Sensibilidade Dentária a Doces
Sinais e Sintomas
Se você sente dor nos dentes ao consumir alimentos doces, você pode estar sofrendo de sensibilidade dentária, um problema que afeta muitas mulheres e que pode ter diversas causas, como já vimos nos tópicos anteriores. Mas como você pode saber se a sua dor é realmente causada pela sensibilidade dentária, e não por outro problema dentário?
A sensibilidade dentária tem alguns sinais e sintomas característicos, que podem te ajudar a identificar o problema. Os principais são:
- A dor é aguda e passageira, e ocorre logo após o contato com o estímulo externo, como o doce.
- A dor pode afetar um ou mais dentes, e pode variar de intensidade, dependendo do grau de exposição da dentina e da frequência do estímulo.
- A dor pode ser desencadeada por outros estímulos, além do doce, como o frio, o calor, o ácido ou o toque.
- A dor pode ser aliviada com o uso de cremes dentais específicos para sensibilidade, que contêm substâncias que bloqueiam os microtúbulos da dentina e reduzem a transmissão do sinal de dor.
- A dor não está associada a outros sinais de infecção ou inflamação, como inchaço, vermelhidão, pus ou febre.
Se você apresenta esses sinais e sintomas, é provável que você tenha sensibilidade dentária a alimentos doces, e que você precise de uma avaliação e de um tratamento adequados para resolver a causa do problema. No entanto, se a sua dor é diferente dessas características, você pode estar sofrendo de outro problema dentário, que requer uma atenção especial.
Diferenciação entre Sensibilidade e Outros Problemas Dentários
Existem outros problemas dentários que podem causar dor nos dentes, e que podem ser confundidos com a sensibilidade dentária. Por isso, é importante que você saiba diferenciar a sensibilidade dentária de outros problemas dentários, para que você possa buscar o tratamento correto e evitar complicações. Alguns dos problemas dentários que podem causar dor nos dentes são:
- Pulpite: a pulpite é a inflamação ou a infecção da polpa do dente, que é o tecido nervoso e vascular do dente. A pulpite pode ser causada por cáries profundas, traumas, fraturas, entre outros fatores. A pulpite pode causar uma dor intensa e constante, que pode irradiar para outras partes da face, e que pode piorar com o calor ou com a mastigação. A pulpite também pode causar inchaço, vermelhidão, pus ou febre, e pode levar à necrose (morte) da polpa, se não for tratada a tempo. O tratamento da pulpite depende do estágio e da extensão da lesão, e pode envolver desde a medicação e a obturação do dente, até o tratamento de canal ou a extração do dente.
- Abcesso dentário: o abcesso dentário é a formação de uma bolsa de pus no interior ou ao redor do dente, causada por uma infecção bacteriana. O abcesso dentário pode ser originado na polpa do dente (abcesso periapical), ou nos tecidos de suporte do dente (abcesso periodontal). O abcesso dentário pode causar uma dor pulsátil e latejante, que pode se agravar com a pressão ou com a mastigação. O abcesso dentário também pode causar inchaço, vermelhidão, pus ou febre, e pode se espalhar para outras partes do corpo, causando sérios riscos à saúde. O tratamento do abcesso dentário depende da localização e da gravidade da lesão, e pode envolver desde a drenagem e a medicação do pus, até o tratamento de canal ou a extração do dente.
- Bruxismo: o bruxismo é o hábito involuntário de ranger ou apertar os dentes, que pode ocorrer durante o dia ou durante o sono. O bruxismo pode ser causado por fatores psicológicos, como estresse, ansiedade, raiva, entre outros, ou por fatores físicos, como problemas na mordida, na articulação temporomandibular, entre outros. O bruxismo pode causar uma dor difusa e persistente nos dentes, na mandíbula, na cabeça, no pescoço e nos ombros, que pode piorar ao acordar ou ao longo do dia. O bruxismo também pode causar desgaste, fratura, sensibilidade ou mobilidade dos dentes, e pode afetar a qualidade do sono e do bem-estar. O tratamento do bruxismo depende da causa e da intensidade do hábito, e pode envolver desde o uso de placas protetoras, até a terapia, a medicação, a correção da mordida, entre outros.
Esses são alguns dos problemas dentários que podem causar dor nos dentes, e que podem ser confundidos com a sensibilidade dentária. Por isso, é importante que você esteja atenta aos sinais e sintomas que acompanham a sua dor, e que você procure um dentista o quanto antes, para fazer um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Lembre-se que a sua saúde bucal é essencial para a sua saúde geral, e que a prevenção é sempre o melhor remédio.
Prevenção e Tratamento
Estratégias para Reduzir a Sensibilidade
Se você sofre com a sensibilidade dentária a alimentos doces, você deve saber que existem algumas estratégias que podem te ajudar a reduzir a dor e o desconforto, e a melhorar a sua qualidade de vida. Algumas dessas estratégias são:
- Reduzir o consumo de açúcar: como já vimos, o açúcar é um dos principais fatores que causam e agravam a sensibilidade dentária, pois além de estimular os receptores de dor da dentina, também favorece o desenvolvimento de cáries, de placa bacteriana, de erosão dentária, entre outros problemas. Por isso, é importante que você controle o consumo de açúcar, e que prefira alimentos mais saudáveis e nutritivos, que não prejudiquem a sua saúde bucal e geral.
- Usar cremes dentais específicos para sensibilidade: existem no mercado diversos cremes dentais que são formulados especialmente para tratar a sensibilidade dentária, que contêm substâncias que bloqueiam os microtúbulos da dentina e reduzem a transmissão do sinal de dor. Esses cremes dentais devem ser usados diariamente, seguindo as orientações do fabricante e do dentista, e podem aliviar a dor e a sensibilidade em até 80%, segundo alguns estudos.
- Evitar mudanças bruscas de temperatura na boca: as mudanças bruscas de temperatura na boca podem causar uma contração e uma expansão dos tecidos dentários, que podem gerar microfissuras no esmalte e na dentina, e aumentar a sensibilidade. Por isso, é recomendável que você evite consumir alimentos ou bebidas muito quentes ou muito frios, ou alternar entre eles, pois isso pode piorar a sua dor e o seu desconforto.
- Usar escovas macias e técnicas adequadas de escovação: o uso de escovas duras ou de técnicas incorretas de escovação pode causar abrasão e desgaste do esmalte e da dentina, e também pode causar retração e inflamação das gengivas, deixando a raiz do dente exposta e sensível. Por isso, é importante que você use escovas macias e que escove os dentes com suavidade e sem pressão excessiva, fazendo movimentos circulares e verticais, e não horizontais. Você também deve escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia, ou após cada refeição, usando um creme dental com flúor, que ajuda a proteger e a fortalecer o esmalte e a dentina.
- Usar fio dental e enxaguante bucal: o uso do fio dental e do enxaguante bucal é essencial para complementar a higiene bucal, pois ajuda a remover a placa bacteriana e os restos de alimentos que ficam entre os dentes e as gengivas, e que podem causar cárie, inflamação e sangramento. Você deve usar o fio dental pelo menos uma vez ao dia, preferencialmente à noite, antes de escovar os dentes, e usar um enxaguante bucal sem álcool, que não resseca a boca nem altera o pH da saliva.
- Beber bastante água: a água é fundamental para manter o organismo hidratado e estimular a produção de saliva, que é um fluido essencial para a saúde bucal, pois ajuda a limpar, a proteger, a remineralizar e a neutralizar os ácidos que afetam os dentes. Você deve beber pelo menos dois litros de água por dia, e evitar ou reduzir o consumo de bebidas que podem desidratar o organismo ou alterar a qualidade da saliva, como café, chá, álcool, entre outras.
- Visitar o dentista regularmente: a visita regular ao dentista é indispensável para prevenir e tratar a sensibilidade dentária, pois permite que o profissional faça uma avaliação e uma limpeza profissional dos seus dentes, e que identifique e trate qualquer problema que possa causar ou agravar a sensibilidade, como cárie, erosão, recessão gengival, fratura, entre outros. Você deve visitar o dentista pelo menos a cada seis meses, ou conforme a orientação do profissional, e seguir as suas recomendações e os seus cuidados.
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Seguindo essas estratégias, você pode reduzir a sensibilidade dentária a alimentos doces, e melhorar a sua qualidade de vida. No entanto, se a sua dor persistir ou se agravar, você deve procurar o dentista o quanto antes, para fazer um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
Opções de Tratamento e Cuidados Dentários
Se você tem sensibilidade dentária a alimentos doces, e as estratégias que mencionamos acima não forem suficientes para aliviar a sua dor e o seu desconforto, você pode precisar de um tratamento específico e de cuidados dentários especiais, que devem ser indicados e realizados pelo dentista. Algumas das opções de tratamento e de cuidados dentários para a sensibilidade dentária são:
- Aplicação de agentes dessensibilizantes: os agentes dessensibilizantes são substâncias que bloqueiam os microtúbulos da dentina e reduzem a transmissão do sinal de dor. Esses agentes podem ser aplicados pelo dentista no consultório, ou prescritos para o uso doméstico, e podem ser encontrados em diferentes formas, como géis, vernizes, adesivos, entre outros. Os agentes dessensibilizantes podem aliviar a sensibilidade em até 90%, segundo alguns estudos, e devem ser usados conforme a orientação do dentista.
- Aplicação de selantes ou restaurações: os selantes ou as restaurações são materiais que cobrem e protegem a superfície do dente, impedindo a entrada de estímulos externos, como o açúcar, nos microtúbulos da dentina. Esses materiais podem ser aplicados pelo dentista no consultório, e podem ser de diferentes tipos, como resinas, porcelanas, amálgamas, entre outros. Os selantes ou as restaurações podem eliminar a sensibilidade, e também podem tratar problemas como cáries, fraturas, erosões, entre outros, que podem causar ou agravar a sensibilidade.
- Aplicação de laser terapêutico: o laser terapêutico é uma tecnologia que emite uma luz de baixa intensidade, que tem efeitos anti-inflamatórios, analgésicos e bioestimulantes nos tecidos dentários. O laser terapêutico pode ser aplicado pelo dentista no consultório, e pode reduzir a sensibilidade, a dor e a inflamação, além de estimular a cicatrização e a regeneração dos tecidos. O laser terapêutico pode ser usado isoladamente ou em combinação com outros tratamentos, e pode aliviar a sensibilidade em até 95%, segundo alguns estudos.
- Tratamento de canal: o tratamento de canal é um procedimento que consiste na remoção da polpa do dente, que é o tecido nervoso e vascular do dente, e na limpeza, na desinfecção e na obturação do canal radicular, que é o espaço onde a polpa se aloja. O tratamento de canal é indicado para casos de sensibilidade dentária causada por pulpite, que é a inflamação ou a infecção da polpa, e que pode causar uma dor intensa e constante, que não cessa com os outros tratamentos. O tratamento de canal pode eliminar a sensibilidade e a dor, e pode salvar o dente que está comprometido pela lesão.
- Extração do dente: a extração do dente é a remoção cirúrgica do dente, que é indicada para casos de sensibilidade dentária causada por problemas que inviabilizam a preservação do dente, como cáries extensas, fraturas irreparáveis, infecções graves, entre outros. A extração do dente pode eliminar a sensibilidade e a dor, mas também pode causar problemas estéticos, funcionais e psicológicos, como a perda de autoestima, a dificuldade de mastigação, a alteração da fala, entre outros. Por isso, a extração do dente deve ser a última opção de tratamento, e deve ser seguida pela colocação de uma prótese ou de um implante, que são dispositivos que substituem o dente perdido.
Essas são algumas das opções de tratamento e de cuidados dentários para a sensibilidade dentária a alimentos doces, que devem ser indicados e realizados pelo dentista. A escolha do tratamento e dos cuidados dentários depende da causa, da intensidade e da extensão da sensibilidade dentária, e também das condições gerais de saúde e das preferências do paciente. Por isso, é importante que você converse com o seu dentista, e que tire todas as suas dúvidas sobre as opções de tratamento e de cuidados dentários disponíveis, e sobre os benefícios, os riscos e os custos de cada um.
A sensibilidade dentária a alimentos doces é um problema que afeta muitas mulheres, e que pode causar dor, desconforto e limitação na qualidade de vida. No entanto, com as estratégias, os tratamentos e os cuidados dentários adequados, você pode prevenir, reduzir ou eliminar a sensibilidade dentária, e voltar a comer os seus doces favoritos sem medo. Lembre-se que a sua saúde bucal é essencial para a sua saúde geral, e que a prevenção é sempre o melhor remédio. Por isso, cuide bem dos seus dentes, e visite o dentista regularmente. E se você sentir dor nos dentes com doces, não hesite em procurar o dentista o quanto antes, para fazer um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. A sua boca agradece!
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Como Prevenir e Tratar a Sensibilidade Dentária a Alimentos Açucarados
Neste artigo, você aprendeu por que o dente dói com doce, quais são as causas e os fatores que contribuem para a sensibilidade dentária, como identificar a sensibilidade dentária de outros problemas dentários, e quais são as estratégias, os tratamentos e os cuidados dentários que podem te ajudar a reduzir ou eliminar a dor e o desconforto.
Você viu que a sensibilidade dentária é um problema que afeta muitas mulheres, e que pode ter diversas causas, como a exposição da dentina, a cárie dentária, a higiene bucal inadequada, entre outras. Você também viu que o açúcar é um dos principais vilões da saúde bucal, pois além de provocar a sensibilidade dentária, também favorece o desenvolvimento de outros problemas, como a placa bacteriana, a erosão dentária, a doença periodontal, entre outros.
Você aprendeu que existem algumas estratégias que podem te ajudar a prevenir e a tratar a sensibilidade dentária, como reduzir o consumo de açúcar, usar cremes dentais específicos para sensibilidade, evitar mudanças bruscas de temperatura na boca, usar escovas macias e técnicas adequadas de escovação, usar fio dental e enxaguante bucal, beber bastante água, e visitar o dentista regularmente.
Você também aprendeu que existem algumas opções de tratamento e de cuidados dentários para a sensibilidade dentária, que devem ser indicados e realizados pelo dentista, como a aplicação de agentes dessensibilizantes, de selantes ou de restaurações, de laser terapêutico, o tratamento de canal, ou a extração do dente, dependendo da causa, da intensidade e da extensão da sensibilidade dentária.