Prevenção do Câncer de Intestino Grosso
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Prevenção do Câncer de Intestino Grosso

Outras dicas importantes: procure sempre o especialista ao mínimo sinal de sangramento nas fezes ou se tiver casos na família; e faça exames de prevenção a cada dois anos.

Prevenção do Câncer de Intestino Grosso

Cada vez mais, com a evolução tecnológica e de conhecimentos na área médica, a manutenção da qualidade de vida das pessoas, aliada a prevenção e o diagnóstico de doenças letais, bem como, os tratamentos das patologias do aparelho digestivo estão melhorando, trazendo conforto e cura.

Vamos aqui, de tempos em tempos, trazer a vocês leitores, conselhos sobre as melhores formas de manutenção da qualidade de vida, no que diz respeito ao aparelho digestivo.

Focaremos na prevenção de doenças, no diagnóstico rápido e precoce de alterações e colocaremos de forma simples e objetiva, comentários sobre os tipos de tratamento mais modernos e adequados existentes. Sangue presente durante a evacuação, misturado ou não às fezes, deve sempre ser comentado com seu médico, ou de preferência, com um especialista na área ( Proctologista).

Temos que acabar com uma característica ruim de nossa cultura, onde conclui-se certas coisas por si só, ou ainda, com a pesquisa na internet. A consequência, disto é o autodiagnóstico, e o que é pior, a automedicação. Ocorre atraso de um diagnóstico correto, que poderia poupar a pessoa de sofrimento e complicações.

O sangramento é um sinal indolor e às vezes fugaz, mas que pode ser o determinante na pesquisa e cura de uma doença como o câncer do cólon (intestino grosso) ou reto, quanto mais precoce for o diagnóstico. Portanto, procure um médico e avise sobre o fato.

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Sei que muitas vezes, na correria do dia-a-dia, numa cidade como São Paulo é mais fácil e confortável o esperar "sarar sozinho" ou usar "aquela receita" do amigo ou parente, mas o melhor para você, amigo leitor , é não tentar se convencer de que se trata de algo simples como uma hemorróida : deixe o especialista dar este diagnóstico!

Em alguns casos, o câncer colorretal não apresenta sintomas, o que reforça ainda mais a necessidade de prevenção. Os casos em que os sintomas são muito evidentes, em geral, o tumor já pode estar em fase avançada, com chances menores de cura.

Os sintomas mais comuns são a alternância do hábito intestinal, entre a diarréia e a constipação, a alteração na forma das fezes (afiladas ou em "bolinhas"), a presença de sangue vivo ou escuro (coagulado) com as fezes, dor abdominal (principalmente cólica), pode ocorrer a distensão abdominal, presença de muco ("catarro") nas fezes, anemia e perda de peso.

A pesquisa de sangue oculto nas fezes se refere ao diagnóstico microscópico de sangue nas fezes do paciente, mesmo que o paciente não tenha percebido o sangramento. Nos casos com resultado positivo, o paciente deve ser encaminhado para a colonoscopia.

O enema opaco é um método radiográfico (Raios X) em que se observa o intestino grosso após a introdução de contraste no intestino. Este método é pouco realizado para o diagnóstico de tumores de intestino, já que só observa lesões maiores e não permite a realização de biópsias.

A retossigmoidoscopia é um exame endoscópico, sem necessidade de sedação e muito utilizado em "chek-ups", em que se observa o reto e o cólon sigmóide ( porção final do intestino grosso), locais onde mais comumente são encontrados os câncer colorretais (70%) ;no entanto, devido ao aumento do número de casos de câncer em outros locais do intestino, este exame tem valor limitado atualmente.

Mais do que isto, um resultado normal de retossigmoidoscopia não exclui de forma alguma a possibilidade de câncer em outro segmento do intestino grosso. A colonoscopia é o melhor exame para o diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com câncer colorretal.

O antígeno carcinoembrionário (CEA) é uma substância presente no sangue das pessoas em níveis muito baixos, porém, em pacientes com câncer de intestino grosso, principalmente nas fases mais avançadas, o CEA muitas vezes ( 90 %) , se apresenta aumentado.

A má alimentação nem sempre está associada ao desenvolvimento do câncer de cólon, uma vez que parte das pessoas que possuem essa doença têm um erro genético adquirido de seus antepassados: se algum familiar consangüíneo teve câncer do aparelho digestivo, ai esta mais um bom motivo para procurar o especialista e se previnir.Uma alimentação rica em fibras e evitar o tabagismo ajudam a diminuir o risco de desenvolver a doença.

Outras dicas importantes: procure sempre o especialista ao mínimo sinal de sangramento nas fezes ou se tiver casos na família; evite carne vermelha; tenha uma dieta saudável rica em verduras e faça exames de prevenção a cada dois anos. Um rápido exame físico, perguntas do médico mais inerentes ao assunto, associados a um exame de sangue ou fezes, podem salvar uma vida.

Sinais como cólicas abdominais persistentes ou alternância entre diarreia e fezes endurecidas, ou ainda, emagrecimento sem dieta ou anemia sem causa aparente são mais alarmantes e a procura de uma avaliação médica também é muito necessária. Vamos cuidar da saúde!

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Redação IS

Pessoas que amam viver simples.

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