Tipos de Dietas
O regime dietoterápico deverá reconhecer e adaptar-se aos hábitos e preferências alimentares do pacientes, seu nível socioeconômico, práticas religiosas e quaisquer fatores ambientais que se relacionem com a dieta.
Todas as dietas terapêuticas baseia-se no padrão dietético normal, sofrendo modificações para suprir as necessidades do paciente no que se refere às características organolépticas, físicas e químicas, e à forma e volume de administração, levando em consideração o quadro clínico e os fatores psicossociais.
A dieta hospitalar deve, antes de tudo, preservar e/ou resgatar o prazer do indivíduo em se alimentar. As características organolépticas são fundamentais para que exista esse prazer.
A apresentação da dieta deve ser harmônica em cor, textura, consistência e temperatura, de forma a aumentar a palatabilidade e servir de estímulo ao paciente.
Dietas de Rotina
São as que apresentam modificações no que se refere à consistência, não sofrendo alterações qualitativas e devendo ser adequadas em nutrientes.
Dieta geral ou normal
Não existe alteração na consistência, podendo ser consumidos alimentos de maior rigidez, sem necessidade de abrandamento do tecido conectivo e celulose.
Dieta branda
Nessa dieta, o tecido conectivo e a celulose dos alimentos são abrandados por cocção ou ação mecânica; entretanto, os alimentos permanecem com consistência sólida.
Dieta pastosa
Apresenta consistência menos sólida e mais macia que a dieta branda, estando os alimentos moídos ou em forma de purê.
Dieta semilíquida (dieta leve)
Caracterizada por preparações de consistência espessada, constituída de líquidos e alimentos semi-sólidos, cujas partículas encontram-se em emulsão ou suspensão.
Dieta líquida
Composta totalmente por preparações líquidas, às quais podem ser adicionadas substâncias que permaneçam dissolvidas.
Uma variação das dietas de rotina são as dietas de rotina modificadas, que apresentam alterações basicamentes para atender preferências e/ou intolerâncias do paciente.