O que é Transexual e a Transexualidade?
Transexualidade é a condição considerada pela Organização Mundia da Saúde (OMS) como um tipo de transtorno de identidade de gênero, mas pode ser considerada apenas um extremo do espectro de transtorno de identidade de gênero caracterizando o transexual.
Refere-se à condição do indivíduo que possui uma identidade de gênero diferente a designado no nascimento, tendo o desejo de viver e ser aceito como sendo do sexo oposto.
Usualmente o homens e a mulheres transexuais apresentam uma sensação de desconforto ou impropriedade de seu próprio sexo anatômico, desejam fazer uma transição de seu sexo de nascimento para o sexo oposto (sexo-alvo) com alguma ajuda médica (terapia de reatribuição de gênero) para seu corpo.
A explicação estereotipada é de "uma mulher presa em um corpo masculino" ou vice-versa, ainda que muitos membros da comunidade transexual, assim como pessoas de fora da comunidade, rejeitem esta formulação.
Na França, a transexualidade e o transsexual deixou de ser considerado como transtorno mental em 2010 e foi o primeiro país a tomar esta decisão.
As causas do surgimento de transsexualismo são até hoje desconhecidas.
Nenhuma pesquisa conseguiu descobrir uma anormalidade, seja hormonal, psicológica ou neurológica.
Três tipos de especialistas devem ser envolvidos no tratamento.
O primeiro, é o profissional de saúde mental (psiquiatra ou psicólogo), a quem cabe estabelecer o diagnóstico.
As primeiras manifestações do transsexualismo geralmente se iniciam durante a infância.
Afirmação insistente do desejo de ser do outro sexo, preferência por roupas, atividades esportivas e de lazer próprias do outro sexo.
Quando tais preferências são repetitivas, os pais deverão encaminhar a criança a um profissional de saúde mental, para acompanhamento.
É importante ressaltar que o diagnóstico definitivo de transsexualismo não deve ser feito nunca antes do início da puberdade. A razão é que mais de 50% de crianças, com este tipo de comportamento, pode modificar-se por ocasião da puberdade.
Assim, mais da metade dos adolescentes volta a ser reintegrado a seu sexo original.
O endocrinologista é quem deve administrar os hormônios, que terão duas finalidades: bloquear aqueles do sexo atual, indesejado, e administrar os que vão produzir as modificações corporais que aproximem o paciente das características do novo sexo.
Por fim, o cirurgião, a quem cabe completar, da melhor maneira possível, a transformação corporal e dos órgãos genitais.
Além da correção das características indesejáveis do sexo original do transexual (mamas, pênis, pomo de adão, tonalidade da voz, etc.), obrigatoriamente tem que contemplar a retirada dos gônadas (ovários ou testículos).
Um outro problema é a cirurgia para criação da nova genitália. Muito mais simples e menos onerosa, nos casos de transformação do homem para a mulher, do que o contrário.